Agronegócio

Mercado vê sinais para o boi sair do imobilismo e melhorar gradualmente

01 ago 2019, 17:13 - atualizado em 01 ago 2019, 17:13
Carnes
Compradores externos e semana do pagamento no Brasil podem puxar a carne e o boi (Imagem: Pixabay)

A inflexão da estabilidade do preço do boi gordo talvez esteja começando a dar sinais de que vai ser quebrada nos próximos dias. As escalas de abate dos compradores estão ainda acima para o normal dessa época do ano, mas caem gradualmente, e ainda há animais negociados antecipadamente para entrega agora. Porém, a demanda exportadora e a interna (em possível alta sazonal) criam expectativa.

Os frigoríficos podem precisar a começar a originar mais bois, com o cenário de oferta sem sustentação pela ausência de produtos de pastos e com os volumes de negócios a termo chegando ao fim.

A manutenção dos indicadores de preços médios há vários dias, já com pequeno viés de alta, promovem a percepção de que a melhora está chegando. E o fator exportação seria o mais forte dos fundamentos.

“O ano passado, no primeiro semestre, a média foi 90 mil toneladas mensais. E começou a subir forte a partir de julho. Em 2019, a média foi de 114 mil. Se a alta no segundo semestre se repetir e ficar acima das 130 mil toneladas, não será fácil manter preços estáveis”, avalia Gustavo Figueiredo, da AgroAgility.

No geral, nesta quinta (1), as cotações médias para o boi com ficaram entre R$ 154,00 e R$ 157,00, para descontar imposto, uma leve alta segundo a Agrifatto.

A estabilidade para a Scot também foi mais espalhada, praticamente dominando todos os estados.  Dos R$ 139,00 em Goiânia aos R$ 142,00 de Dourados (MS).

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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