Mercados

Mercado tem “pouca escolha” a não ser investir em ações, diz DBS

03 out 2019, 16:40 - atualizado em 03 out 2019, 16:40
As ações de dividendos são vantajosas porque o “fluxo constante de dividendos atua como um amortecedor de volatilidade”, afirmou o analista Hou Wey Fook (Imagem: Dario Pignatelli/Bloomberg)

Os investimentos em renda variável parecem particularmente atraentes em um mundo com rendimentos de títulos de dívida extremamente baixos, segundo o DBS Group, o maior banco do Sudeste Asiático.

As ações são uma melhor opção recompensa-risco do que os títulos, que parecem caros depois do forte rali este ano, disse o presidente do DBS, Hou Wey Fook, em relatório sobre alocação de ativos para o quarto trimestre. Ele recomenda ações de dividendos e ouro, além de títulos AT1 europeus híbridos.

Os fundos institucionais “têm pouca escolha a não ser recorrer às ações“, escreveu Hou.

Os investidores navegam em mares complicado este ano: o Federal Reserve mudou os planos de aumentar os juros e passou a cortar as taxas, sendo seguido por bancos centrais globais, problemas geopolíticos surgiram em países como Reino Unido, Itália e Irã, além da escalada da guerra comercial EUA-China. As ações globais perderam US$ 1 trilhão em valor esta semana diante de fracos dados econômicos nos EUA e Europa.

Segundo Hou, as ações de dividendos são vantajosas porque o “fluxo constante de dividendos atua como um amortecedor de volatilidade”. Ele também gosta de fundos de investimento imobiliário em Cingapura, grandes bancos chineses e grandes petrolíferas na Europa, disse.

E vê um ambiente favorável para o ouro.

“No contexto de um cabo de guerra imprevisível entre políticas de afrouxamento monetário e geopolítica, o ouro será favorecido como um diversificador de portfólio eficaz e para melhorar os retornos ajustados ao risco”, avalia.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.