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Mercado respira aliviado com BoJ afirmando que não vai elevar juros; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

07 ago 2024, 7:32 - atualizado em 07 ago 2024, 7:32
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Morning Times: banco do Japão elevou a sua taxa de depósito para 0,25% no mês passado, mas descarta subir juros agora. (Imagem: Unsplash/Colton Jones)

As bolsas asiáticas ainda estão se estabilizando após as quedas de segunda-feira. Mas, o mercado ganhou um momento de paz com o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, sinalizando que a autoridade monetária não deve elevar as taxas de juros.

Vale lembrar que no mês passado, o banco central elevou a sua taxa de depósito para 0,25%. Isso levou a uma aceleração do iene e desvalorização das bolsas locais.

Segundo falas feitas para líderes empresariais, o Japão não está na mesma posição que Estados Unidos e Europa estavam quando precisaram subir os juros para controlar a inflação.

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“O BoJ não irá aumentar sua taxa de juros quando os mercados financeiros e de capitais estiverem instáveis”, afirmou.

Ainda no Oriente, a China divulgou os dados da sua balança comercial: em julho, o país registrou um superávit de US$ 84,65 bilhões — abaixo da projeção de US$ 100 bilhões.

Enquanto as exportações avançaram 7% na taxa anualizada, as importações subiram 7,2%. As estimativas eram de 9,9% de crescimento para as exportações e alta de 3% para as importações.

As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam em alta.

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O que esperar do Ibovespa

Por aqui, a agenda também está esvaziada — com destaque para os dados de produção de veículos — Por isso, o foco do mercado está na temporada de balanços do segundo trimestre.

Tem resultados da Aeris (AERI3), Banco Pan (BPAN4), C&A (CEAB3), Cogna (COGN3), Copel (CPLE6), CVC (CVCB3), Engie (EGIE3), Guararapes (GUAR3), Energisa (ENGI11), Qualicorp (QUAL3), Santos Brasil (STBP3), Tenda (TEND3) e Totvs (TOTS3).

Mas os destaques mesmo vão para Banco do Brasil (BBAS3), Braskem (BRKM5), Casas Bahia (BHIA3), Eletrobras (ELET3), Minerva (BEEF3) e Inter (INBR32).

No caso do BB, o Goldman Sachs, os resultados não serão brilhantes, com desaceleração do faturamento e crescimento do lucro baixo, de um dígito.

O banco prevê lucro de R$ 1,9 bilhão, alta de 4% no trimestre e 4% no ano. A previsão é baseado em dados de seguros de abril e maio da agência reguladora estadual de seguros do Brasil (SUSEP).

Os investidores também devem repercutir o lucro recorrente gerencial de R$ 10 bilhões do Itaú (ITUB4) no segundo trimestre de 2024. Trata-se de uma alta de 15% ante o mesmo período do ano passado e ficou em linha com a expectativa da Bloomberg.

As American Depositary Receipts (ADRs) do Itaú (ITUB) sobe 1,17% a US$ 6,02 no pré-market nos EUA.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) recuperou as perdas da sessão anterior e encerrou o pregão em alta, após três pregões consecutivos de baixas.

O principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 0,80%, aos 126.266,70 pontos. dólar à vista (USBRLterminou a sessão a R$ 5,6574 (-1,46%).



Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quarta-feira (07)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: +1,19%
  • Hong Kong/Hang Seng: +1,38%
  • China/Xangai: +0,09%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: +0,96%
  • Frankfurt/DAX: +1,59%
  • Paris/CAC 40: +1,60%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +1,33%
  • S&P 500: +1,11%
  • Dow Jones: +0,80%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +1,26%, a US$ 77,44 o barril
  • Petróleo/WTI: +1,27%, a US$ 74,13 o barril
  • Minério de ferro: -2,41%, a US$ 104,27 por tonelada, na Bolsa de Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): +4,49%, a US$ 57.532
  • Ethereum (ETH): +2,99%, a US$ 2.530

Boa quarta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.