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Mercado pode esperar retornos expressivos do Assaí, avalia Santander

03 jan 2022, 14:58 - atualizado em 03 jan 2022, 14:58
Loja da Assaí, do Grupo Pão de Açúcar, em Manaus
Com o Assaí na Bolsa, investidores garantiram uma boa oportunidade de se posicionar dentro de um segmento com “o maior potencial de crescimento” no varejo alimentício, disse o Santander (Imagem: LinkedIn/Assaí)

O Santander (SANB11) iniciou a cobertura das ações do Assaí (ASAI3), com recomendação de compra e preço-alvo ao fim de 2022 de R$ 20.

Na avaliação dos analistas Ruben Couto e Eric Huang, responsáveis pelo relatório publicado na última terça-feira (28), o que torna essa tese de investimento tão atrativa é o potencial de retorno que a companhia deve entregar nos próximos anos.

Couto e Huang acreditam que o Assaí oferecerá um dos retornos mais expressivos do universo de cobertura do Santander, com TIR (taxa interna de retorno) de três anos em 32%.

Depois que se separou do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), o Assaí se tornou a primeira empresa puramente de atacarejo listada no mercado de ações.

Com isso, investidores garantiram uma boa oportunidade de se posicionar dentro de um segmento com “o maior potencial de crescimento” no varejo alimentício, segundo o Santander.

Além disso, a administração do Assaí continua entregando uma boa execução, que, somada ao forte crescimento e à sólida geração de caixa, deve sustentar a expansão das operações da companhia.

Ganhando tamanho

Com a aquisição das unidades do Extra, o Assaí terá tamanho para competir pela liderança de mercado, avaliou o Santander.

A empresa tem obtido sucesso com seus planos de expansão orgânica. Agora, com o Extra, a companhia terá novas lojas com características semelhantes ou até superiores às orgânicas.

O Santander espera que alavancagem operacional e o retorno crescem a partir de 2023.

“Em nosso cenário base, a aquisição do Extra adiciona aproximadamente R$ 3/ação ao nosso preço-alvo”, comentaram os analistas.

O Santander estima que a conversão das unidades Extra deve pressionar a margem Ebitda em cerca de 50 pontos-base em 2022. Pelas projeções do banco, os lucros de 2022 e 2023 devem ser negativamente impactados pela grande alavancagem financeira da companhia.

O banco espera que o histórico de crescimento da empresa continue levando a um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de LPA (lucro por ação) de 51% entre 2022 e 2025.

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