Comprar ou vender?

Mercado pede calma com ação da Fleury para fazer um diagnóstico completo

06 nov 2021, 7:33 - atualizado em 06 nov 2021, 7:33
Fleury
O preço-alvo médio das quatro recomendações é de R$ 25,95, o que sugere um potencial de valorização de aproximadamente 25% (Imagem: Facebook/Fleury)

O mercado está cauteloso com as ações da Fleury (FLRY3) e parece esperar por mais dados para ficar mais confiante, revelam quatro análises obtidas pelo Money Times após a empresa de diagnósticos apresentar o seu balanço do terceiro trimestre de 2021.

O lucro líquido ajustado no período foi de R$ 103,5 milhões, queda de 21,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida cresceu 17,6% sobre um ano antes, para R$ 1,028 bilhão.

“No geral, o crescimento da receita é muito bem-vindo, embora notemos que uma parte dele veio de fontes inorgânicas, o que, juntamente com a compressão da margem Ebitda, pode significar que o crescimento marginal pode render retornos menores do que a operação atual. Portanto, mantemos nossa visão cautelosa em relação às ações da companhia”, avaliam os analistas da XP, Rafael Barros e Larissa Pérez. O preço-alvo calculado pela XP é de R$ 29.

Já a Genial Investimentos entende que este pode ser um bom momento para a compra das ações.

“Incorporamos o resultado positivo do 3º trimestre no nosso modelo assim como as boas tendências do trimestre e estamos revisando nossa recomendação de manter para comprar, mantendo inalterado nosso preço alvo de R$ 22,8”, apontam Guilherme Vianna e Bruno Bandeira.

O analista do Banco Safra, Ricardo Boiati, também sugere a compra dos papéis. Ele nota que a empresa possui um sólido posicionamento no negócio de diagnósticos, um potencial importante de sua plataforma de saúde e as suas ações em um ponto interessante. O preço-alvo do Safra é de R$ 29.

A rede de laboratórios também decidiu suspender o plano de abertura de 73 a 90 unidades de atendimento no período de 2017 a 2021.

“Acreditamos que a decisão faz sentido agora que a empresa pode colher produtividade dos serviços em casa (já 7,3% da receita bruta) e explorar diversificações e aquisições”, avalia o Credit Suisse. Os analistas Mauricio Cepeda e William Barranjard  mantiveram a recomendação neutra, mas cortaram o preço-alvo de R$ 28 para R$ 23.

O preço-alvo médio das quatro recomendações é de R$ 25,95, o que sugere um potencial de valorização de aproximadamente 25%.