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Mercado não precificou crescimento potencial da Ultrapar, diz Itaú BBA

17 abr 2017, 21:13 - atualizado em 05 nov 2017, 14:05

O mercado ainda não precificou totalmente o potencial de ganhos oriundos das aquisições feitas pela Ultrapar, avalia o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (17).

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Segundo os analistas, “as perspectivas de crescimento da Ipiranga e da Oxiteno e o possível resultado da próxima decisão do CADE sobre a recente aquisição da Ultrapar preocupam os investidores”, mas que “o mercado não está precificando totalmente o crescimento potencial decorrente das aquisições”.

Aquisições

No ano passado, a empresa comprou a Liquigás da Petrobras por R$ 2,8 bilhões e, em junho, a levou o grupo Ale por R$ 2,17 bilhões e ampliou sua rede para 7,2 mil postos.

O Itaú ressalta que entende os riscos relacionados à decisão do CADE, mas aponta que se as aquisições forem aprovadas – mesmo com restrições – elas podem estender o período de crescimento da empresa.

O banco lembra que o momento para os lucros em 2017 não está favorável, mas ainda assim mantém a aposta de recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), o equivalente à compra. O preço justo estimado passou de R$ 86,90 pra R$ 84,20.

O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 18%.

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