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Mercado Livre, Shopee, Amazon: e-commerces estrangeiros dominam o Brasil, aponta pesquisa

12 out 2022, 15:00 - atualizado em 13 out 2022, 11:24
Mercado Livre e-commerce
Principais e-commerces acessados no Brasil são estrangeiros (Imagem: Shutterstock/Alison Nunes Calazans)

As empresas estrangeiras Mercado Livre, a Shopee e a Amazon são as dominantes do e-commerce brasileiro, aponta pesquisa da Conversion.

O levantamento mapeou o número de acessos dos e-commerces de janeiro até agosto de 2022, identificando que as marcas internacionais despontam da concorrência no Brasil.

O argentino Mercado Livre registra 13,8% do total de visitas, a empresa de Singapura Shopee 10,1% e o braço nacional da norte-americana Amazon 6,8%. Juntos, eles somaram cerca de 700 milhões de acessos únicos em agosto.

Segundo a Conversion, esse número representa 30% de todo o tráfego do comércio eletrônico.

(Gráfico: Conversion)

O levantamento destaca ainda que, entre as dez plataformas mais acessadas do comércio eletrônico no Brasil hoje, cinco são do exterior: além de Mercado Livre, Shopee e Amazon, estão na lista ainda a chinesa AliExpress e a sul-coreana Samsung.

Ranking de audiência no e-commerce

  1. Mercado Livre
  2. Shopee
  3. Amazon
  4. Americanas
  5. Magazine Luiza
  6. AliExpress
  7. Ifood
  8. Casas Bahia
  9. Netshoes
  10. Samsung

Festividades de fim de ano prometem movimentar o setor

Em agosto, mesmo com o Dia dos Pais, a Conversion aponta que o setor de e-commerce passou por uma retração, registrando queda de 1,2% no mês.

O estudo aponta que a partir de agora, o setor começa a contar os dias para datas mais intensas de consumo, como o Dia das Crianças, a Black Friday, em novembro, e as festas de fim de ano, em dezembro.

“Tudo isso sem contar a proximidade da Copa do Mundo, cujos efeitos já se farão sentir nas próximas semanas, em segmentos como o de eletroeletrônicos, de vestuário e de turismo, por exemplo”, diz.

Com isso, a expectativa é de que, se mantiverem o ritmo de crescimento até o fim do ano, as plataformas chinesas podem chegar muito próximo da liderança no ranking do e-commerce nacional.

“As plataformas asiáticas conseguiram perceber uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo. A partir disso, criaram muito senso de urgência com suas promoções, promovendo uma verdadeira experiência de busca de achados, o que acaba estimulando as pessoas a passarem cada vez mais tempo dentro do site e do app”, avalia Diego Ivo, fundador da Conversion.

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