Mercado Livre: Goldman Sachs prevê alta de 92%, em momento de varejo em baixa
As ações do Mercado Livre (MELI34) ainda são definidas como “compre” pelo Goldman Sachs , apesar do período ruim das companhias de tecnologia e varejo na bolsa.
O papel da companhia (MELI), atualmente a US$ 1,2 mil (com uma baixa de 27% neste ano), tem um preço alvo estabelecido pelo banco de US$ 2,3 mil — o que implica um potencial de alta de 92,5%.
Segundo o Goldman, a combinação entre os serviços oferecidos pela empresa, como a fintech e o e-commerce, compensarão gradualmente os “ventos contrários”.
No relatório, o Goldman cita que alguns fatores, como a competitividade do setor, as curvas de rendimento mais inclinadas e rotação de crescimento para valor, bem como as preocupações sobre como uma macro mais fraca e um financiamento mais alto, podem afetar os negócios.
Apesar de a pressão permanecer no curto prazo, os outros mercados que o Mercado Livre atua podem compensar as perdas, como a fintech Mercado Pago, diz o banco.
“O Mercado Pago é hoje um ecossistema completo para o setor financeiro, soluções de tecnologia em todo o universo digital e físico, com presença nos principais mercados do Mercado Livre na América Latina”, avalia.
No terceiro trimestre, a varejista tinha 32 milhões de usuários ativos de fintech, em uma alta anual de 13%, um TPV (volume total de pagamentos) de US$ 69 bilhões e uma carteira de US$ 1,1 bilhão em empréstimos brutos pendentes.
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