Mercado de debêntures está aquecido e corresponde a quase 70% das emissões em agosto
O mercado de debêntures está aquecido. As emissões do segmento somaram R$ 21,6 bilhões em agosto, o que corresponde a 66% das ofertas totais do mercado de capitais.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), entre janeiro e agosto, o volume captado com esses títulos de dívida privada chegou a R$ 180,2 bilhões.
Isso representa aumento de 31% ante o mesmo período do ano passado, quando foram captados R$ 137,5 bilhões.
Para a Anbima, a alta da Selic tem agitado o mercado de títulos, ainda que o ciclo de aperto do juro básico esteja perto do fim. Tanto que o aumento da taxa a 13,75% no mês passado, ajudou a renda fixa a ter em agosto o melhor mês em emissões desde 2018.
Fundos de investimentos
Em relação às debêntures, a Anbima avalia que o que puxou esse montante no acumulado do ano foi a participação de 42,8% dos fundos de investimento como subscritores. No mesmo período de 2021, essa fatia era de 36,5%.
Entretanto, o crescimento dos fundos foi insuficiente para ultrapassar a parcela dos intermediários e demais participantes ligados à oferta. Eles se mantêm como os principais subscritores nas ofertas públicas de debêntures (45,7%).
Investidores institucionais, por sua vez, representam 6,7% das emissões, enquanto pessoas físicas somam 4,7% e investidores estrangeiros chegam a 0,1%.
Debêntures incentivadas
Em levantamento recente, a Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, apontou que as emissões de debêntures incentivadas alcançaram R$ 3 bilhões em julho deste ano.
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