Economia

Mercado de bem com o fiscal? Haddad já tem novas medidas para acalmar o mau humor, diz colunista; Governo nega

29 dez 2024, 11:20 - atualizado em 29 dez 2024, 16:42
haddad fiscal
A equipe do ministro da Fazenda já teria novas medidas para acalmar situação acerca do pacote fiscal, segundo o colunista Lauro Jardim (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já teria novas medidas desenhadas para acalmar o mau humor que domina o mercado brasileiro acerca do risco fiscal, segundo informações da coluna de Lauro Jardim, publicadas n’O Globo.

Segundo o colunista, o que falta é o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a aprovação do complemento ao pacote fiscal, uma vez que não estaria convencido de qual caminho tomar.

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Anunciado pelo ministro Haddad no fim de novembro e aprovado no Congresso em 20 de dezembro, o pacote fiscal, que prevê uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, não agradou o mercado

Após ansiedade para o anúncio, a avaliação geral foi de que as iniciativas seriam insuficientes para estabilizar a dívida pública, além de uma avaliação de que as projeções do governo para a economia são muito otimistas.

Em nota, a Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério da Fazenda, informou que não há novas medidas elaboradas.

“Logo, nada foi apresentado ao presidente da República. Portanto, não há resposta sendo aguardada”, diz a nota.

Ciclo de alta da Selic e dólar nas alturas com fiscal no radar

O cenário fiscal vem servindo como justificativa para o aumento da taxa básica de juros (Selic), que caminha para atingir o patamar de 14,25% já em março de 2025.

Seguindo a projeção dada no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de mais duas elevações de 1 ponto percentual na taxa, a Selic ultrapassaria os 13,75% do cenário pós-pandemia.

Para piorar, o dólar disparou, renovando máximas e chegando perto do patamar de R$ 6,30. A moeda tem se mantido acima dos R$ 6 no último mês.

Já o Ibovespa (IBOV) retornou ao patamar dos 120 mil pontos. No acumulado do ano, o principal índice da Bolsa brasileira recua mais de 9%, puxado pela piora das expectativas.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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