Renda Fixa

Mercado inquieto, taxa de juros em alta: O que mexe com a renda fixa essa semana?

08 jan 2024, 8:46 - atualizado em 08 jan 2024, 8:46
renda fixa essa semana 08-01-2023
Semana agitada de indicadores nos mercados mexeu com a curva de juros e a renda fixa Brasil. (Imagem: Getty Images)

A curva de juros que finalizou o ano de 2023 em baixa, voltou a subir nesta primeira semana útil do ano. Isso aconteceu porque o mercado norte-americano observa uma alta novamente nos títulos de longo prazo, causado pela ata do Federal Reserve que jogou um balde de água fria nos investidores quanto à duração dos juros no patamar em que está.

Com isso, no relatório semanal da XP, os analistas constataram que os títulos com vencimentos médios e longos, como os de 2025 e 2033, saíram de 33,6 pontos-base no último dia útil de 2023 para 50,5 pontos nesta semana, o que causou uma inclinação na curva de juros.

Já no Crédito Privado, na quinta-feira (04), o índice IDEX-DI fechou em 2,14%, em relação à última semana do ano, que foi de 2,27%. Na semana, o fluxo médio diário de negociações no mercado secundário em debêntures não incentivadas foi de R$ 325 milhões, R$ 544 milhões em debêntures incentivadas, R$ 140 milhões em CRIs e R$ 219 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa essa semana?

Segundo o relatório, o ponto alto da semana fica por conta da quinta-feira (11), dia em que teremos a divulgação dos indicadores de inflação nos Estados Unidos e dados de inflação ao consumidor e ao produtor na China.

Os investidores estarão de olho também nos dados de inflação aqui no Brasil e em outros países emergentes, como México, Chile, Colômbia e Argentina.

O destaque ficará para EUA, já que se esperam mais pistas sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve. Caso os números do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrem que a inflação segue alta, o Fed pode optar por manter os juros elevados por mais tempo.

Já no Brasil, o mercado também já está fazendo suas previsões. A XP, por exemplo, projeta uma alta de 0,50%, culminando em inflação anual de 4,6%.

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