Juros

Menor custo histórico do dinheiro para cafeicultura pode ser ainda mais baixo com negociação dos spreads

28 ago 2020, 14:28 - atualizado em 28 ago 2020, 14:29
Café
Cadeia do café terão juros menores e que devem ser do produtor à indústria (Imagem: REUTERS/José Roberto Gomes)

Produtores, cooperativas, indústrias e exportadores de café terão disponíveis os menores juros da história do setor, após reunião ordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN). São os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que serão pagos pelos tomadores em 5,25% e 6,75%, respectivamente para os dois primeiros e outros dois segmentos.

E ainda com a possibilidade de custo menor do dinheiro, já que o mercado pode negociar os spreads com os agentes financeiros.

A defesa da redução dos juros foi coordenada pelo Conselho Nacional do Café e as linhas de crédito, especificamente, são para custeio, comercialização e  do Financiamento para Aquisição de Café (FAC) para cooperativas e recuperação das lavouras, em 5,25%.

Para linhas de capital de giro a indústrias, e também da fac para os exportadores, a taxa anual será de 6,75%.

Até a resolução CMN 4.849, ou seja, até ontem, o custo do dinheiro do Funcafé era de 6% e 7,5%.

“A cafeicultura não parou diante da pandemia do novo coronavírus, mas a Covid-19 trouxe impactos sobre o setor. Diante disso, é fundamental contarmos com juros mais acessíveis para a tomada de crédito, principalmente para os produtores. Essa é uma conquista que certamente contribuirá para a retomada efetiva e ainda mais eficaz da cafeicultura quando passarmos a pandemia”, comenta o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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