Melnick (MELK3): BTG e BBA veem números fortes no 1T24, mas ações caem após prévia; o que fazer?
A construtora Melnick (MELK3) divulgou sua prévia operacional do 1T24 (primeiro trimestre de 2024) na última quinta (11).
Para o BTG Pactual, a empresa relatou números operacionais impressionantes no 1T24, impulsionados por uma forte velocidade de vendas de 24% e volumes recordes de lançamento. Apesar disso, na sexta-feira (12), as ações recuaram 2,25%.
As vendas brutas totalizaram R$ 429 milhões ( 26% a/a) e os distratos foram de R$ 57 milhões ( 58% a/a), resultando em vendas líquidas de R$ 372 milhões ( 22% a/a; 17% acima da projeção do banco).
Com isso, a instituição viu números sólidos, com excelentes volumes de lançamento e fortes vendas (a velocidade de vendas de 24% certamente estará entre as mais altas em comparação com seus pares).
Dessa maneira, o BTG acredita que as ações são atrativas a 0,8x Preço sobre Valor Patrimonial (P/VP),principalmente devido ao forte balanço da empresa (grande posição de caixa líquido) e ao seu domínio no mercado de Porto Alegre. O banco recomenda compra para as ações com preço-alvo de R$ 7,50
1T24 da Melnick, segundo o BBA
Segundo o Itaú BBA, a empresa relatou um bom conjunto de números operacionais para o trimestre, superando as estimativas do banco e atingindo um recorde histórico para a construtora.
Os lançamentos chegaram a R$ 617 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), avanço de 43% ano a ano, significativamente acima da nossa projeção e representando 56% do nosso estimativas para 2024.
Apesar disso, o banco segue confortável em manter sua projeção de R$ 1,1 bilhão em 2024, devido à estratégia da Melnick de concentrar seus lançamentos no primeiro trimestre do ano.
As vendas líquidas atingiram R$ 372 milhões (+22% ano a ano), também o maior valor de todos os tempos relatado pela empresa. Isso fez com que a velocidade de vendas acelerasse para 24% (vs 19% no 4T23 e 20% no 1T23), impulsionado principalmente pela velocidade de vendas dos lançamentos, de 36%, bem recebido pelo mercado.
Por outro lado, a duração dos estoques aumentou para 17 meses de vendas (vs 15 meses do 4T23) devido ao maior VGV lançado, o que o BBA não vê com preocupação.