Méliuz: O gatilho que pode tirar as ações do buraco, segundo o BofA
A Méliuz (CASH3) vive um inferno astral na Bolsa. Mesmo que os papéis acumulem alta de 62% desde o seu IPO, a empresa viu o preço da sua ação encolher de R$ 12,33, em sua máxima em julho de 2021, para os atuais R$ 2,63, tombo de 78%.
Em 2022, a tônica não tem sido diferente. Só nesta quarta, a companhia caiu mais 9%, impulsionada pelo Federal Reserve, que vai aumentar os juros nos EUA. Resumo da ópera: a ação já acumula queda de 13% neste ano.
O gatilho
Na noite da última terça-feira, a empresa deu mais um passo para tirar seu novo cartão do papel: a companhia firmou um acordo com a Mastercard para a distribuição do novo produto.
Os planos começaram no final de 2021, quando a Méliuz desfez a parceria que mantinha com o Banco Pan (BPAN4).
Para o Bank of América, em comentário enviado a clientes, o lançamento do seu cartão, junto com todas as ofertas da Meliuz previstas para ocorrer no primeiro trimestre, deverá ser o principal gatilho para impulsionar os papéis.
Segundo a empresa, a lista de espera já superou 500 mil inscritos. Além disso, a companhia afirmou que o cartão não terá tarja magnética, algo que segundo a companhia “reduz fraudes e o custo de emissão do cartão”, e não terá anuidade, contando com “cashback e “criptoback”.
O BofA tem recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 7,2, o que implica potencial de alta de 173%.
Falta de fôlego?
O BTG Pactual também está otimista com a ação. O banco tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 6.
“Este ano a empresa tornou-se muito mais capitalizada (após a sua nova oferta de ações), puxou o gatilho em várias fusões e aquisições e está certamente mais “poderosa” do que era durante o IPO”, escreveram os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura.
Segundo o trio, a equipe da companhia é brilhante, jovem e apaixonada, e com uma grande base de clientes pronta para se tornar mais engajada.