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Méliuz (CASH3) investe em Bitcoin e compra US$ 4,1 milhões da criptomoeda, equivalente a 10% do caixa

06 mar 2025, 9:14 - atualizado em 06 mar 2025, 9:14
Méliuz
O Méliuz anunciou o primeiro passo para a adoção do bitcoin como nova estratégia de sua tesouraria (Imagem: Méliuz/Instagram)

O Méliuz (CASH3) anunciou ao mercado nesta quinta (6) que está de olho no Bitcoin como uma nova estratégia de tesouraria, voltada para a aplicação de recursos e realização de investimentos com a criptomoeda.

A companhia investiu em 45,72 bitcoin por aproximadamente US$ 4,1 milhões a um preço médio de US$ 90.296,11 cada.

Para tanto, o conselho de administração aprovou a aplicação de até 10% do caixa total da companhia em bitcoin, buscando um retorno de longo prazo no ativo. Ainda, estabeleceu um “comitê estratégico de bitcoin”, que visa apoiar a viabilidade de ampliação da estratégia.

O comitê irá atuar na criação de diretrizes de governança e na operacionalização da compra da criptomoeda.

O fundador da empresa de cashback, Israel Salmen, diz no comunicado que essa estratégia não apenas protegerá e fortalecerá a posição financeira do Méliuz, mas também tem o potencial de o posicionar como pioneiro em uma transformação financeira que já está em curso globalmente.

“Acreditamos também que tal estratégia é complementar à operação do Méliuz, que seguirá focada em crescer, gerar caixa e valor para nossos mais de 35 milhões de usuários”, afirma.

Méliuz já mira expansão de estratégia com bitcoin

Segundo o documento, a viabilidade de expansão dessa estratégica já está sendo estudada, visando a adoção do bitcoin como principal ativo estratégico da tesouraria.

Além disso, estão sendo estudadas formas de geração incremental de Bitcoin para os acionistas, seja por meio da alocação de caixa, do fluxo de caixa operacional ou de outras iniciativas estratégicas, e as alterações necessárias em seus documentos societários, políticas e procedimentos internos.

A companhia divulgará novo fato relevante quando tiver as definições a respeito, o que estima que acontecerá entre, aproximadamente, 45 a 60 dias.

“A administração da Companhia acredita que a estratégia de tesouraria focada na reserva de Bitcoin tem potencial importante para a maximização de valor para a Companhia e para seus acionistas”, diz o comunicado.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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