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Méliuz (CASH3): Banco BV dispensa opção de compra de ações da empresa de cashback

17 fev 2025, 9:29 - atualizado em 17 fev 2025, 9:29
Méliuz
A Méliuz e o Banco BV firmaram relação comercial em 2022 (Imagem: Reprodução)

O Méliuz (CASH3) informou ao mercado que o Banco BV optou por não exercer seu direito de compra de ações da companhia, valido até o dia 31 de março de 2025. Com isso, a opção de ampliar a participação na empresa deixou de valer.

Em 2022, o Banco BV firmou acordo para compra de uma fatia da empresa de cashback e fidelização de clientes. À época ficou definido a opção de compra de ações representantes de 20% do capital. O acordo comercial concedeu à companhia ser remunerada por conta e cartões de crédito.

Segundo o documento desta segunda (17), o Méliuz e o Fundo de Investimento em Participações BV (FIP BV), assinaram também o distrato do acordo de votos celebrado em março de 2023. Com isso, todos os direitos do FIP BV foram rescindidos, inclusive o de indicar um membro para o conselho de administração da Méliuz.

Por conta do distrato, Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, que atuava como conselheiro da Méliuz indicado pelo FIP BV, renunciou ao cargo.

Acordo comercial entre Méliuz e Banco BV

O Méliuz informou ainda que o acordo comercial para a oferta de produtos e serviços financeiros passou por ajustes determinadas condições, reafirmando a parceria de longo prazo entre a empresa e o BV.

As determinadas condições não foram detalhadas. Como atualização, o Méliuz informou que houve negociação de novas diretrizes para o ano de 2025.

“Em decorrência dessa atualização, informamos aos acionistas e ao mercado em geral que, se hipoteticamente o novo ajuste do acordo comercial tivesse sido aplicado no último resultado divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2024, a companhia teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada”, diz o documento.

No terceiro trimestre de 2024, o grupo Méliuz registrou receita líquida consolidada de R$ 90,3 milhões, um crescimento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 14,1 milhões, alta de 103% sobre o mesmo trimestre de 2023. O lucro líquido ajustado foi de R$ 13,6 milhões, contra R$ 9,7 milhões no 3T23 e R$ 22 milhões no 2T24.

*Com Seu Dinheiro

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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