Méliuz (CASH3): Ações podem saltar 500% este ano, apesar de prejuízo no 1T22, diz Itaú
O Itaú BBA calculou o preço-alvo da Méliuz (CASH3) para 2022 em R$ 10,70, o que representa uma alta de cerca de 530% para o atual preço das ações da companhia.
A empresa era negociada a R$ 1,73, uma valorização positiva de 2,37%, por volta das 12h00. O movimento acontece após a empresa divulgar os resultados operacionais no primeiro trimestre de 2022.
A empresa encerrou o 1T22 com prejuízo de R$ 6,5 milhões ante lucro líquido de R$ 3 milhões registrados no ano passado, conforme mostrou relatório enviado ao mercado na última segunda-feira (09).
Destaques da Méliuz
O banco ressaltou que “tanto as vendas quanto o total de compradores têm crescido de forma acentuada”.
Entre os números destacados, estão o aumento anual de 66% no GMV (Volume Bruto de Mercadoria, na sigla em inglês) consolidado, além de uma alta de 44% no total de contas, atingindo 23,6 milhões. O total de compradores cresceu 61% frente 2021.
Conforme o relatório do Itaú, assinado por Pedro Leduc e sua equipe de analistas, as compras no Brasil foram “impulsionadas pelo maior GMV em conjunto com uma maior taxa de aceitação (6,3%, aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao 1T21)”.
Apesar disso, os analistas do banco classificaram como neutra a recomendação para as ações da Méliuz, já que a empresa “continua com um resultado operacional (Ebitda, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo, despesas com crescimento anual e prejuízo líquido”.
Planos de IPO
O BTG Pactual destacou como ponto positivo para a companhia, que a mesma se fortaleceu muito desde o IPO, tendo aprimorado sua equipe, concluído várias fusões e aquisições e acumulado uma posição de caixa de R$ 504 milhões (39% de seu valor de mercado).
Eduardo Rosman e a equipe de analistas do banco avaliam que o ambiente para empresas de baixa lucratividade/small cap (como é o caso da Méliuz) é desafiador no momento, “mas acreditamos que a Méliuz realmente tem um plano para aumentar a lucratividade nos próximos dois anos”.
O relatório do BTG reiterou a recomendação de compra das ações, e avalia o preço-alvo da companhia em R$ 4,20 para os próximos 12 meses.
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