Méliuz: 2021 começa forte e ação pode subir 35% (se a empresa não for comprada antes)
Os analistas do BTG Pactual (BPAC11) ficaram bem impressionados com a prévia operacional do primeiro trimestre divulgada pela Méliuz (CASH3). Eduardo Rosman e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do banco, classificaram os números como “fortes” e acima de suas expectativas.
Entre os resultados que mais chamaram a atenção do BTG, está o aumento de 90% do GMV (Receita Bruta de Vendas) na comparação com um ano atrás, somando R$ 834 milhões. A cifra ficou 9% acima do projetado pelo banco.
Outro indicador da Méliuz destacado pelos analistas foi o crescimento de 223% do número de clientes ativos nos últimos 12 meses encerrados em março, quando comparado ao do primeiro trimestre de 2020. O contingente de 7,1 milhões de clientes superou em 30% as expectativas do BTG.
Revisão de preço
O desempenho levou a instituição a revisar suas projeções para companhia neste ano. O preço-alvo subiu de R$ 35 para R$ 40. O novo valor embute uma alta potencial de 35% sobre a cotação usada como referência pelo BTG. A recomendação é de compra. Além disso, o papel é um dos top picks (favoritos) do banco para 2021.
Mas os analistas fazem uma ressalva: a Méliuz pode ser um bom alvo de aquisição para grandes empresas de e-commerce e meios de pagamento.
“Embora ainda pensemos que pode ser um alvo de fusões e aquisições para empresas como o NuBank, que tem dezenas de milhões de clientes, seus movimentos recentes mostraram que ainda tem muito espaço para crescer por conta própria”, afirmam os analistas do BTG.