Megatendências, Europa e Ásia: Os pontos de otimismo e atenção para Suzano (SUZB3)
O Agro Times conversou com Camila Nogueira, diretora de relações com investidores da Suzano (SUZB3), após os resultados do segundo trimestre de 2023.
Assim, além de afirmar que não há expectativa para pagamentos de dividendos em 2023, Nogueira comentou sobre os pontos de otimismo para companhia no cenário macroeconômico.
De acordo com a diretoria de RI, a Suzano está bem alinhada com as megatendências, que abrangem temas como mudanças climáticas, demográficas e sociais, assim como deslocamento do poder econômico, urbanização acelerada e avanços tecnológicos.
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“Temos muito otimismo para Suzano no longo prazo por estarmos alinhados com questões tão importantes como as mudanças climáticas, e nos vemos como um ‘pedaço da solução’ dos desafios que o mundo tem nesta questão”, diz.
Fora isso, Nogueira explica que a queda nos preços das commodities beneficia a companhia no curto prazo.
“O cenário atual para produção de celulose é mais favorável do que para o mesmo período do 2022, um cenário ‘macro’ que favorece a Suzano”, pontua.
Pontos de atenção para Suzano
Entre os pontos de atenção, a diretora ressalta que o mercado europeu causa algumas incertezas para a Suzano.
“Cerca de 25% da receita da empresa vem da Europa, e a questão macro por lá, muito em função da guerra na Ucrânia, está um pouco mais desafiadora do que outras regiões do mundo”, afirma Camila. “Na Ásia, por exemplo, nós vemos uma evolução constante no mercado, ainda que possa se debater os patamares de crescimento. Fato é que o contexto europeu se dá de forma mais complexa”, conclui