Emprego

Medo do desemprego registra maior queda da série histórica

11 fev 2019, 14:12 - atualizado em 11 fev 2019, 14:12
(CNT)

O número de pessoas com medo do desemprego sofreu uma queda drástica de 10,7 pontos percentuais entre setembro e dezembro de 2018, segundo o índice medido pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). É a maior queda da série história, iniciada em maio de 1996.

O bom resultado do indicador se dá pelo aumento do otimismo e da confiança que boa parte da população brasileira deposita sobre o novo governo. Aliado a isso está a percepção de superação da crise econômica e, portanto, a expectativa de crescimento econômico e a queda do desemprego.

Todas as regiões mostraram queda nos indicadores, tendo o Sul registrado a maior retração no período observado – 16,9 pontos percentuais a menos. Norte e Centro-Oeste tiveram a segunda maior queda, de 12,9 pontos. No Nordeste, o percentual caiu 9,8%, enquanto Sudeste apresentou a menor retração, de 8,3 pontos.

Brasileiros com maior renda familiar foram os que mais perderam medo do desemprego. Entre aquelas que recebem mais de cinco salários mínimos, o indicador caiu 16,2 pontos percentuais. O percentual dos que possuem renda familiar entre dois e cinco salários mínimos caiu 10,2%, e os que recebem entre um e dois salários mínimos, 10,6%. A menor retração ficou para o indicador das pessoas que recebem até um salário mínimo, que apresentou queda de 7,3 pontos.

O índice de satisfação com a vida cresceu 2,7% entre setembro e dezembro de 2018, a maior alta da série desde maio de 1999. Mais uma vez, a região Sul se destacou, tendo seu indicador crescido 3,6 pontos percentuais no período. Em seguida, vêm Nordeste, com aumento de 3%, e Sudeste, de 2,7%. Norte e Centro Oeste tiveram o menor crescimento de satisfação com a vida – 1,5%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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