Internacional

Médicos debatem data de chegada de vacina contra Covid-19

04 maio 2020, 16:50 - atualizado em 04 maio 2020, 16:50
Teste, Coronavírus, Hospital
Cientistas britânicos esperam ver um “sinal” da eficácia da vacina em desenvolvimento até junho, disse no domingo John Bell (Imagem: Pixabay)

Pesquisadores continuam a debater o quão rápido uma vacina contra o coronavírus pode estar disponível. Países buscam uma via rápida para a recuperação do impacto econômico da pandemia.

Janeiro ou até mesmo o quarto trimestre são possibilidades no cronograma.

Cientistas britânicos esperam ver um “sinal” da eficácia da vacina em desenvolvimento até junho, disse no domingo John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford.

As chances são “muito boas” de uma vacina dentro de um ano, disse Bell ao programa “Meet the Press”, do canal NBC.

Mas ele minimizou a sugestão de um colega de que há 80% de chance. As vacinas normalmente levam vários anos para serem desenvolvidas.

O Reino Unido organizou uma conferência na segunda-feira com o objetivo de incentivar países a se comprometerem com esforços internacionais para desenvolver uma vacina.

O Reino Unido prometeu 388 milhões de libras (US$ 484 milhões) para o projeto.

A Casa Branca anunciou na semana passada a iniciativa “Operação Warp Speed” para tentar desenvolver uma vacina e ter doses suficientes para muitos americanos até janeiro. Cerca de 14 candidatas em potencial serão submetidas a testes, informou a NBC News, antes que sejam reduzidas a seis ou oito.

A médica Deborah Birx, que integra a força-tarefa do coronavírus da Casa Branca, disse que “no papel, é possível” que o prazo extraordinariamente rápido seja cumprido.

“A maneira possível é se você apresentar cinco ou seis classes diferentes de candidatos”, afirmou Deborah ao “Fox News Sunday”.

Scott Gottlieb, ex-comissário da FDA, agência que regula fármacos e alimentos dos EUA, disse que as vacinas podem estar disponíveis no outono do hemisfério norte “em doses suficientes para cercar infecções nas cidades”, mesmo quando novos testes estão em andamento.

Até lá, vários fabricantes terão “terminado ensaios de segurança em estágio inicial e terão milhões de doses que poderiam ser implantadas em estudos em larga escala”, previu Gottlieb no programa “Face the Nation”, da CBS.

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