Medicamentos ficam até 5,6% mais caros; veja como economizar com remédios
A partir desta sexta-feira (31), os remédios vão ter reajuste de até 5,60%, segundo divulgou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
As empresas produtoras de medicamentos poderão ajustar os preços dos medicamentos a partir de hoje, conforme publicado no Diário Oficial da União.
De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), o percentual preenche a inflação do período. Contudo, na série histórica, o reajuste acumulado de preços está abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os dados mostram que nos últimos 12 meses, os produtos farmacêuticos registraram uma inflação de 12,80%.
Vale destacar que um levantamento divulgado na última segunda-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), informou que o reajuste não impede que outros aumentos sejam aplicados nos próximos meses.
Remédios: Como economizar?
Para poupar o bolso com gastos maiores, Marco Antonio Araújo, especialista em direito do consumidor, listou algumas dicas.
Ele pontua que os consumidores podem conseguir economizar algum dinheiro se valendo de campanhas de descontos, realizadas pelas farmácias e drogarias.
O especialista indica que o consumidor pesquise e conheça quais medicamentos genéricos ou similares podem substituir os remédios de referência, consultando o seu médico sobre a substituição.
Araujo ainda destaca que é importante saber que o mesmo remédio pode ter preços diferentes se comprados no site da farmácia ou na loja física.
“Muitas vezes a diferença pode chegar a 20% do valor total do medicamento, com a possibilidade de compra pela internet e retirada na loja física”.
Ele completa dizendo que, caso o consumidor seja usuário de algum plano ou seguro saúde, vale a pena consultar na farmácia ou drogaria se existe algum convênio de descontos.
“A maioria dos planos ou seguro saúde oferece esse benefício aos segurados. O consumidor tem de ficar atento a questão de troca de medicamentos. Algumas medicações, depois de adquiridas, não permitem a troca”.