Educação

MEC eleva limite de ensino à distância em curso superior; empresas do setor fecham em alta

11 dez 2019, 18:15 - atualizado em 11 dez 2019, 18:21
Ações da Yduqs, ex-Estácio, registraram elevação de 3,71%, por volta do meio-dia

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quarta-feira uma portaria que permite que até 40% da carga horária dos cursos superiores presenciais da rede federal seja ofertada na modalidade de ensino a distância (EAD).

Anteriormente, a oferta de EAD era limitadas a 20% da carga horária total do curso, mas podia ser ampliada a 40% desde que atendidos determinados requisitos exigidos pelo MEC.

Conforme publicado no Diário Oficial da União, as Instituições de Educação Superior (IES) “poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EAD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso”. A exceção são os cursos de Medicina.

As ações de empresas de educação figuravam entre as maiores altas do Ibovespa nesta sessão, com Gogna Educação (COGN3) em alta de 6,75% e Yduqs (YDUQ3) com elevação de 3,78%. Fora do Ibovespa, Ser Educacional (SEER3) ganhou 6,79% e Ânima Educação (ANIM3) teve elevação de 1,65%.

De acordo com a portaria do MEC, na fase de parecer final dos processos de autorização de cursos presenciais, o direito de oferecer até 40% do conteúdo em EAD depende de curso equivalente em EAD, com nota de pelo menos 3 em metodologia, atividades de tutoria, ambiente virtual de aprendizagem e tecnologias de informação e comunicação.

“Em nossa opinião, esta atualização aumenta substancialmente a flexibilidade para um uso mais forte do conteúdo de EAD no portfólio local, potencialmente gerando uma economia significativa de custos para as empresas de ensino superior”, afirmou o analista Pedro Mariani, do Bank of America Securities.