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MDIA3 (M. Dias Branco) fica no zero a zero ao final do pregão e mostra aguentar disparada do trigo

28 set 2022, 17:18 - atualizado em 28 set 2022, 17:33
Lavoura de trigo na Ucrânia
Trigo disparou para máximas de junho com Putin mais agressivo (Imagem: REUTERS/Gleb Garanich)

Enquanto o trigo escalou alta de 3,74%, para próximo da máxima de 29 de junho, acima de US$ 9, no fechamento desta quarta (28), em Chicago, a ação MDIA3 da M. Dias Branco mostrou que é resiliente ao encarecimento do principal insumo da companhia.

Foi vencendo a disputa até próximo do fechamento do pregão e acabou caindo na linha d’água, 0,09%, a R$ 43,81, praticamente no zero a zero.

Está certo que o Ibovespa (IBOV) resistiu novamente aos mercados arredios, mas o papel da produtora de massas e biscoitos vem mostrando força em oito das últimas onze sessões na B3 (B3SA3).

Ao retroagir ao segundo trimestre, também se verifica que a companhia cearense ganhou a briga com a explosão de preços do trigo, desde quando a Rússia invadiu a Ucrânia, e cortou o suprimento exportável desse país.

A M. Dias Branco reportou lucro líquido de R$ 233,5 milhões, cifra 64,1% sobre o 2T21, justamente pelo indicador operacional, o Ebitda.

Agora, com a inflação mais amigável e portfólio mais diversificado, com a aquisição da Jasmine, a ação da empresa enfrenta bem os tambores de guerra de Vladimir Putin, novamente ameaçando o trigo ucraniano e o resto do continente europeu até com bomba nuclear.

A folga que os russos deram com o acordo de liberação do Mar Negro, que trouxe o ceral mais abaixo, está na linha de tiro novamente.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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