Recuperação Judicial

Maxmilhas entra com pedido de recuperação judicial; empresa faz parte do grupo 123 Milhas

22 set 2023, 11:01 - atualizado em 22 set 2023, 17:02
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Maxmilhas realizou fusão com 123 Milhas em janeiro de 2023 (Imagem: John McArthur/Unsplash)

A Maxmilhas entrou com pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (21), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

A empresa faz parte do grupo 123 Milhas desde janeiro de 2023, mas não foi integrada no RJ feito pela compradora em 29 de agosto. Contudo, segundo informações da assessoria de imprensa contatada pelo Money Times, a Maxilhas possui uma operação independente.

“Apenas não compuseram o pedido inicial, pois, naquele momento, por volta do final do mês de agosto de 2023, não se encontravam em grave crise financeira“, diz o pedido.

No documento enviado à Justiça, a Maxmilhas alega gravidade na situação e pede urgência para que consiga honrar com seus compromissos financeiros. A companhia ainda alega que foi afetada pela crise enfrentada pela 123 Milhas por conta das atividades estarem “entrelaçadas”.

Na justificativa do pedido de RJ, a Maxmilhas diz que, “dada a gravidade da crise que vem sendo enfrentada pelas Requerentes, com diversas determinações de bloqueios, escassez de acesso a crédito e vencimento antecipado de contratos, não lhes restou alternativa que não o protocolo do presente pedido nesta data, sob pena de não conseguirem preservar suas atividades”, explica.

Em nota à imprensa, a Maxmilhas ressalta que seus produtos não serão suspensos e que não irá cancelar passagens ou reservas de hospedagens de seus clientes. A empresa reforça ainda que “mantém suas atividades e que segue trabalhando com o compromisso de continuar promovendo novas viagens para os seus clientes”.

Recuperação judicial da 123 Milhas suspensa

A recuperação judicial da 123 Milhas, que já tinha sido acatada em 31 de agosto, no entanto, foi suspensa pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), atendendo a um pedido do Banco do Brasil.

O banco alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas não observaram as “prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa”.

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