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Mater Dei mostra ambição de se tornar nacional com Grupo Porto Dias

14 jul 2021, 18:11 - atualizado em 14 jul 2021, 18:11
MaterDei
O BTG revisou para cima os lucros esperados para a Mater Dei em 2022 (Imagem: Divulgação)

Com a aquisição de 70% do Grupo Porto Dias, a Mater Dei (MATD3) fortalece sua posição e fica mais perto de se tornar um consolidador nacional, avaliou o BTG Pactual (BPAC11). A transação veio em um bom momento para a companhia, visto que o grupo está expandindo sua capacidade operacional (e não deve parar por aí).

“O grupo Porto Dias está em meio a uma expansão que deve elevar sua capacidade operacional de 388 leitos para 592 leitos até o final de 2022 (64 leitos em construção no Hospital Porto Dias mais 140 leitos no Porto Quality). Adicionalmente, a companhia continua a avaliar outros projetos de expansão e já existe um em andamento: o projeto na região de Parauapebas (cidade do Sul do Pará)”, comentaram os analistas Samuel Alvez, Yan Cesquim e Marcel Zambello, em relatório divulgado ontem.

O banco realizou um evento com Rafael Cordeiro e Diogo Dias, diretores financeiros da Mater Dei e da Porto Dias, respectivamente. Os executivos preveem uma forte retomada da demanda por hospitais privados em Parauapebas depois que a Vale (VALE3) investiu pesado na região.

Revisão de lucros

O BTG revisou para cima os lucros esperados para a Mater Dei em 2022. Segundo o banco, a Porto Dias deve trazer R$ 180 milhões em Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) adicional no próximo ano, aproximadamente 60% do Ebitda da Mater Dei em 2021.

“Dessa forma, estamos aumentando nossa previsão de receita, Ebitda e lucro líquido previstos para 2022 em 42%, 48% e 39%, respectivamente”, disseram os analistas.

Segundo o BTG, a aquisição de participação na Porto Dias reduz fortemente o risco da tese de investimento da Mater Dei. O banco destacou que alguns investidores estavam esperando pela primeira fusão da companhia após a realização da sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), e a transação serviu para lidar com a “ansiedade” do mercado em relação ao assunto.

Os analistas também lembraram que a Mater Dei usou apenas R$ 800 milhões em dinheiro para a aquisição da fatia no grupo. A empresa ainda tem cerca de R$ 400 milhões em recursos captados no IPO para novas aquisições.

O BTG reforçou a compra do papel da companhia, com novo preço-alvo de R$ 27 (de R$ 24 anteriormente).

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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