Mastercard quer comprar Zerohash em meio a corrida por soluções envolvendo stablecoins, diz portal

(Imagem: Shutterstock/Chepko Danil Vitalevich)

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A Mastercard está de olho na aquisição da startup de infraestrutura de criptomoedas e stablecoins Zerohash por um valor entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões, de acordo com uma publicação da Fortune.

O acordo ainda carece de contornos mais claros para ser efetivado, de acordo com as fontes ouvidas pela publicação. No entanto, se for fechado, será uma das maiores apostas da Mastercard até agora no segmento de stablecoins. 

Vale lembrar que a Chainlink anunciou uma parceria com a Mastercard para permitir que titulares dos cartões comprem criptoativos e criptomoedas diretamente na blockchain em junho deste ano, em meio ao apetite por soluções envolvendo bandeiras de cartões e stablecoins. 

Fundada em 2017 e com sede em Chicago, nos Estados Unidos, a Zerohash constrói infraestrutura de stablecoins e blockchain, permitindo pagamentos e negociação de criptomoedas.

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A potencial aquisição ocorre após discussões anteriores que a Mastercard teve com a também startup do ramo de stablecoins BVNK. A rede de pagamentos e a Coinbase, uma das maiores corretoras de criptomoedas dos Estados Unidos, estavam em negociações avançadas para adquirir a startup por cerca de US$ 2 bilhões.

A Coinbase parece ter vencido a disputa e está em exclusividade com a empresa, o que significa que a BVNK não pode aceitar ofertas de outros licitantes.

A febre das stablecoins chega ao mercado tradicional

As stablecoins — moedas com lastro em ativos do mundo real, cujas mais populares são as pareadas com o dólar — ganharam um destaque especial entre as criptomoedas justamente por serem uma solução de transferência de valores mais ágil e barata. 

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Depois que a empresa de pagamentos Stripe adquiriu a startup Bridge, de soluções de pagamento com stablecoins, por US$ 1,1 bilhão, uma série de outras rodadas de venture capital e negociações de aquisição se seguiram.

Isso porque as stablecoins oferecem vantagens sobre as vias tradicionais, como transferências bancárias e SWIFT, o sistema de pagamentos internacional. 

No entanto, a infraestrutura para suportar esse futuro ainda é imatura, e empresas maiores como Coinbase, Mastercard e Stripe procuraram startups que possam ajudar a desenvolver suas novas ofertas de produtos.