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Massa de ar polar chega ao país com chance de neve no RS e SC

25 jul 2021, 13:49 - atualizado em 26 jul 2021, 7:23
Gelo
A temperatura pode variar de – 6ºC a – 8°C em ampla área da Região Sul (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

Uma nova massa de ar frio intensa, de origem polar, se aproxima do Brasil devendo atingir o Sul do país a partir de amanhã (26), com chuva nos três estados da região.

A expectativa é de que, na terça-feira (27), essa massa se desloque por partes do Sudeste e do Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a terceira massa de origem polar a atuar no país este ano, devendo durar até pelo menos o dia 1º de agosto.

Após passar pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ela deverá chegar no sudoeste da região amazônica, onde provavelmente será caracterizada como “episódio de friagem”.

O Inmet informa que, ainda no dia 27, a Região Sul deverá apresentar “declínio acentuado das temperaturas máximas” e, nos dias seguintes (28 e 29), o ar frio deverá avançar pelo oeste do Brasil (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e sul da Amazônia Legal) e também sobre São Paulo, atingindo, nos dias 29 e 30, o restante do Sudeste e as demais áreas do Centro-Oeste.

“Muito provavelmente, teremos um outro episódio de frio intenso (similar ou mais forte do que o evento do final de junho)”, informa o Inmet.

Temperaturas negativas

As mínimas previstas são de – 6ºC e – 8°C em uma ampla área da Região Sul na manhã do dia 30. Há também indicativo de temperaturas menores do que – 8°C nas áreas de maior altitude do Sul. O Inmet não descarta uma nova ocorrência de neve nas serras Catarinense e Gaúcha, entre os dias 29 e 30.

“Caso essas previsões, persistam, muito possivelmente, haverá formação de ampla geada (de intensidade forte) em praticamente toda a Região Sul, sul do Mato Grosso do Sul e sudeste de São Paulo.

No entanto, para as demais áreas do Centro-Oeste e Sudeste (principalmente Serra da Mantiqueira, divisa entre São Paulo e Minas Gerais), ainda haverá condições de nebulosidade persistente e/ou chuva fraca que inibiriam a formação de geada”, complementa, em nota, o Inmet.

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