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Marketplace do GPA será o destaque do balanço dos próximos trimestres, avaliam analistas

29 out 2020, 11:58 - atualizado em 29 out 2020, 11:58
Pão de Açúcar
A receita líquida cresceu 57,4%, para 21,3 bilhões de reais no período, com a operação Assaí registrando alta de 18,1% nas vendas mesmas lojas (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O novo marketplace GPA, do Pão de Açúcar (PCAR4), que tem previsão de ser lançado em novembro, será o pontapé para a empresa se destacar nos resultados financeiros dos próximos trimestres, de acordo com os analistas da XP Investimentos, Mirae Asset e Banco Safra.

Na visão deles, o balanço financeiro do 3º trimestre foi sólido e veio em linha com as expectativas do mercado, com o principal destaque sendo a operação do Assaí.

A empresa apresentou um salto de duas vezes e meia no lucro líquido do trimestre, impulsionado por fortes vendas no segmento de atacarejo. A rede teve lucro de 386 milhões de reais de julho a setembro, apresentando também uma evolução do resultado operacional (Ebitda) de 74,5%, atingindo 1,63 bilhão de reais.

A receita líquida cresceu 57,4%, para 21,3 bilhões de reais no período, com a operação Assaí registrando alta de 18,1% nas vendas mesmas lojas e expansão do faturamento bruto de 33,4%.

“O GPA entregou margens bastante sólidas em todas divisões enquanto ele também abriu uma nova avenida de crescimento através do lançamento do seu marketplace em novembro. Entretanto, nós acreditamos que eles devem enfrentar forte competição de outros competidores listados e bem capitalizados, enquanto ainda não temos muita informações sobre a iniciativa”, informou a XP.

Na visão do Safra, o crescimento das vendas online foi o destaque do resultado.

“Esperamos que o comércio eletrônico continue a crescer, à medida que obtém um impulso adicional com o lançamento do marketplace que adiciona uma ampla gama de novas categorias à sua plataforma, incluindo móveis, decoração, cama e banho, utensílios, brinquedos, cosméticos, pet shop, esportes, entre outros”, afirmou o banco.

Com isso, a recomendação da XP é neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 70, enquanto o Safra e a Mire recomendam compra, com preço-alvo de R$ 102 e R$ 94,99, respectivamente.

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