Marketing para levar a sério um futuro “planeta de abundância”

Muitas empresas do agronegócio já nasceram oferecendo produtos sustentáveis, mesmo que a maioria dos seus clientes viessem a pensar na adoção dessas práticas somente nos últimos anos, e olhe lá. Mas o avanço de muitos agricultores e criadores procurando fechar cada vez mais seus processos produtivos olhando o bem estar como um todo, mais a forte pressão que a agropecuária passou a sofrer em âmbito mundial, fez a Alltech ampliar seu share, de produtora/vendedora à incentivadora.

O player líder mundial de leveduras e minerais na forma orgânica, com duas fábricas no Brasil e sede em Maringá, aplica no seu marketing uma série de ações que levam conhecimento ao mercado sobre o “futuro sustentável de produção, em que seja possível alimentar a população global em quantidade e qualidade”, de acordo com prospect da empresa.

Além da série de eventos regionais Alltech Ideias, em várias de suas 100 bases mundiais – inclusive no Brasil, há quatro meses – depois consolidados no mundial ONE: Simpósio de Ideias Alltech, que acontece na sede dos Estados Unidos, a empresa marca presença agora também com o Planet of Plenty.

“Nossas jornadas podem ser individuais, mas se trabalharmos juntos, nosso destino pode ser o mesmo,” afirma o presidente e CEO da Alltech, Mark Lyons.

Para o filho do cientista e fundador (1980) da Alltech, Pearse, “essa visão exige uma nova era de colaboração. O Planet of Plenty é um convite para trabalhar em conjunto, em todos os setores da indústria e fronteiras geográficas, para criar um lugar onde animais, plantas e pessoas prosperem em harmonia”.

No contexto, portanto, do “Planeta de Abundância”, recém-lançado, a empresa instituiu premiação internacional que reconheça todas as causas que o grupo diz defender, como educação, desenvolvimento de talentos, tecnologias nutricionais e digitais, novas práticas de gestão, ideias inovadoras e saúde humana dentro do setor agroalimentar.

Ao Brasil, segundo os executivos, a Alltech reserva muito dos seus esforços, dada a participação da agropecuária na economia, como o papel que se espera do País no futuro como o maior provedor global de alimentos, seguindo a premissa de vários estudos de caso mostrando a evolução da demanda versus produção.

Tanto que a maior planta de biotecnologia do mundo para nutrição animal e vegetal está localizada em São Pedro do Ivaí, no Paraná, desde 2007.