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Marisa (AMAR3) tem prejuízo de R$ 3,2 milhões no 4T21, redução de 88,8%

16 mar 2022, 21:30 - atualizado em 16 mar 2022, 21:30
Marisa
A receita líquida da Marisa somou R$ 850 milhões, avanço de 10,6% na comparação com  quarto trimestre de 2020 (Divulgação / Lojas Marisa).

A Marisa (AMAR3) reportou prejuízo líquido de R$ 3,2 milhões no quarto trimestre de 2021, redução de 88,8% na comparação com o prejuízo do mesmo período de 2020, informou a companhia nesta quarta-feira (16).

O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, foi de R$ 117,6 milhões, alta de 0,6%.

A receita líquida somou R$ 850 milhões, avanço de 10,6% na comparação com  quarto trimestre de 2020.

O destaque ficou com a receita líquida do varejo, que foi de R$ 702 milhões, avanço de 6,9%. “A melhora foi puxada pela performance de SSS de 3,1% em outubro, com excelente performance da categoria infantil”, disse a empresa.

No entanto, a companhia não nega que houve uma queda no fluxo de clientes nas lojas, principalmente nas operações de rua.

As despesas operacionais da Marisa chegaram a R$ 275 milhões, avanço de 19%.

A fintech da companhia, Marisa Bank, reportou receita de R$ 39,7 milhões, alta de 87,6%. O Ebitida da instituição foi de R$ 22,4 milhões, alta de 26,6%.

Veja o documento:

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Marisa lança seguro para Pets

A Marisa (AMAR3) entrou no mercado pet — mas não com roupas voltadas para cachorros e gatos.

A partir desta segunda-feira (14), a varejista de moda passa a integrar o mercado de seguros para animais de estimação. O serviço, oferecido em parceria com a seguradora Assurant, tem dois valores.

O plano emergencial, mais barato, custa R$ 19,99 e inclui três consultas de até R$ 150 por ano e atendimento de emergência de até R$ 200, com três repetições anuais.

Já o plano mais completo, chamado “top”, cobre todos os requisitos do básico, mais a castração e a implantação de microchip, tudo por R$ 29,99.

Setor de Pets só cresce

A entrada da empresa no mercado pet é estratégica e traz ainda mais fogo para uma área já aquecida.

E os números confirmam essa tendência. De acordo com a pesquisa mais recente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o atendimento veterinário cresceu, em média, 45% em 2021.

Segundo o estudo, a maioria dos donos de animais é composta por famílias com filhos e 65% dos entrevistados têm cachorros, enquanto os gatos são os pets preferidos de 55% dos ouvidos pela pesquisa. Mas surpreende a quantidade de famílias que têm ambos os animais: 74%.

A pandemia da Covid-19 foi responsável por aproximar os tutores dos animais de estimação, e 28% dos donos de cachorros passaram a considerá-los parte da família, ante 25%. Já 26% das pessoas passaram a considerar os gatos como familiares.

E não deve parar por aí. A consultoria Euromonitor aponta que o mercado deve crescer 146% até 2026, atingindo um total global de US$ 1,1 bilhão em vendas. Uma baita oportunidade de negócios.