Por Marink Martins, do blog MyVol e autor da newsletter Global Pass
Aqueles que me acompanham já sabem do meu viés pessimista com os mercados em geral. Mesmo assim, devo confessar que está muito difícil ficar vendido no principal indicador bursátil brasileiro; o IBOV quer subir e é melhor sair da frente!
Em meio as minhas operações do Cerco Dinâmico em Ação, não é raro eu neutralizar uma operação que esteja levemente comprada com a venda de contratos futuros do IBOV. E é justamente desta prática que vem o meu sentimento relacionado ao ímpeto altista do mercado local.
Tudo isso me faz lembrar do início de minha carreira, aos 25 anos de idade atuando na tesouraria do Banco Bozano Simonsen em NY. Me refiro ao primeiro semestre de 1997 e ao tamanho otimismo que prevalecera naquela época.
Como você já sabe, aquele sentimento foi rapidamente aniquilado pela onda de aversão a risco que surgiu da crise asiática que teve origem na Tailândia.
Mas, e agora, quais são os riscos potenciais que poderão “jogar água no chopp” de celebração de alta da bolsa brasileira?