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Marina Silva: Quem é a ministra do Meio Ambiente que volta ao governo Lula

29 dez 2022, 12:57 - atualizado em 29 dez 2022, 13:34
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Marina Silva, ambientalista reconhecida internacionalmente, volta a integrar o governo Lula a partir de 2023 no Ministério do Meio Ambiente. (Imagem: Ricardo Stuckert)

A deputada federal Marina Silva (Rede Sustentabilidade/SP) foi anunciada nesta quinta-feira (29) pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como a nova ministra do Meio Ambiente durante seu terceiro mandato a partir de 2023.

O anúncio marca a volta da ambientalista à composição do governo petista após um hiato de mais de uma década, quando a então ministra ficou a frente da Pasta entre 2003 a 2008, período que engloba boa parte dos dois primeiros mandatos de Lula na Presidência.

O nome de Marina Silva foi ventilado para comandar o Meio Ambiente durante todo o período de transição de governo, com a promessa de que Lula criará o órgão de Autoridade Climática, permitindo que temas ligados ao clima sejam centralizados na pasta.

Um dos motivos que levou ao então afastamento de Marina do governo Lula no passado foi o esvaziamento da pasta e a falta de apoio do presidente Lula à então ministra, em questões voltadas ao combate ao desmatamento na Amazônia.

A futura ministra disse em entrevista à Reuters em setembro que era perfeitamente possível o Brasil chegar ao desmatamento zero, recuperando o plano que já deu certo, recompondo os orçamentos e as equipes, fortalecendo as instituições de fiscalização, monitoramento e gestão.

A comunidade internacional espera um reposicionamento do Brasil nesta área, depois que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a ser durante criticada, principalmente por países que ajudam a financiar medidas de proteção à Amazônia.

Lula tocou no assunto em boa parte de sua campanha e também durante a COP27, no Egito.

O presidente eleito já prometeu retomar, nos primeiros dias de mandato, o Fundo Amazônia, que hoje tem mais de R$ 3 bilhões depositados no Banco do Brasil (BBAS3), recursos repassados por Noruega e Alemanha que ficaram parados após sucessivos ataques do governo Bolsonaro ao programa.

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