Marfrig (MRFG3) fecha acima de 12% e puxa BRF (BRFS3) após reverter prejuízo no 4T23; o que dizem os analistas?
As ações da Marfrig (MRFG3) fecharam com alta de 12,8%, aos R$ 10,31, após a companhia reportar receita líquida de R$ 36,5 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), uma queda de 2,2% na comparação com o 4T22 (R$ 37,3 bilhões).
Por outro lado, no quarto trimestre, o lucro líquido consolidado atribuído ao controlador foi de R$ 12 milhões. Assim, a Marfrig conseguiu reverter o prejuízo de R$ 629 milhões visto um ano antes. As ações da BRF (BRFS3) avançaram 3,42%.
Para o Itaú BBA, que conta com recomendação neutra (market perform) e preço-alvo de R$ 10, os resultados do frigorífico foram ligeiramente positivos, com os resultados em linha com as projeções na América do Norte.
- [O Brasil está no rumo certo?] É o que alguns dos maiores economistas e investidores do Brasil vão debater em um evento 100% online e gratuito; clique aqui para assistir
De um ponto de vista qualitativo, o BBA viu os resultados do 4T23 como redução de risco para a empresa, o que demonstrou resiliência da lucratividade de sua plataforma em comparação com os pares listados.
Por outro lado, para a instituição, há uma tendência persistente de queda da rentabilidade na carne bovina dos EUA, limitando o impulso por enquanto.
O que dizem o BofA e BBI sobre Marfrig?
De acordo com o Bradesco BBI, que viu um desempenho sólido na América do Sul, o que compensou desafios na América do Norte. O banco manteve sua recomendação neutra para o frigorífico, com preço-alvo de R$ 18 e um potencial de alta de R$ 18.
Para o Bank of America (BofA), a Marfrig reportou resultados melhores que o esperado no 4T23, em meio a um trimestre desafiador dadas as margens pressionadas nos EUA, mas as receitas mais fortes na América do Sul, com margens mais sólidas, impulsionaram o ritmo, com o Ebitda ajustado ficando (excluindo BRF) ficando 9,6% acima das estimativas do banco.
Dito isso, ao banco destaca a geração de caixa de MRFG3 e reiterou sua a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 15,50. O banco vê um bom cenário de desalavancagem para empresa, em meio a venda de ativos para Minerva (BEEF3)