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Marfrig (MRFG3) reverte prejuízo, lucra R$ 79,1 milhões no 3T24 e pagará R$ 2,5 bilhões em dividendos intercalares; veja detalhes

13 nov 2024, 20:06 - atualizado em 13 nov 2024, 20:06
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(Montagem: Money Times)

A Marfrig (MRFG3lucrou R$ 79,1 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), revertendo o prejuízo de R$ 112 milhões no 3T23. O consenso do mercado era de um prejuízo líquido de R$ 218 milhões.

O Ebitda consolidado cresceu 60,4% na mesma comparação, ficando em R$ 3,9 bilhões. Desse valor, a BRF (BRFS3) representou 77% – o frigorífico conta com uma participação de 50,49% na BRF. Já a receita líquida consolidada cresceu 12,4%, totalizando R$ 37,7 bilhões.

“Com esses resultados sólidos, decidimos pelo pagamento de R$ 2,5 bilhões (R$ 2,824256 por ação) em dividendos intercalares, a serem pagos em dezembro”, disse David Tang, CFO da Marfrig, em coletiva a jornalistas. O pagamento será realizado em 26 de dezembro.

Já Tim Klein, CEO da National Beef, disse que a eleição de Donald Trump nos EUA não traz perspectivas de impactos negativos. Em complemento ao tema, Rui Mendonça, CEO da Marfrig na América do Sul, disse que a empresa busca aumentar suas cotas de exportações para os EUA.

Sobre os resultados positivos do 3T24 e o câmbio mais elevado, Tang disse que 74% da receita da companhia está atrelada a moeda norte-americana.

“Na América do Sul (receita líquida de R$ 4,3 bilhões), foram cinco principais fatores que impulsionaram os resultados: diversificação de mercado, por novas habilitações, melhores operações em complexos industriais, programa de excelência comercial e operacional, aumento do fornecimento com confinamentos coligados e maior sinergias com a BRF”, completou Mendonça.

A companhia ressalta que é sexto trimestre de redução da alavancagem e que essa é uma tendência já consolidada na Marfrig. A alavancagem ficou em 3x.

Quanto aos preços para exportação, Mendonça reforçou que os valores estão apresentando uma retomada, com um aumento de 10% no último mês para a China. Ele também ressaltou a posição única do Brasil neste mercado, com boas perspectivas para 2025.

Veja o comunicado da Marfrig

 

 

 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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