Marfrig (MRFG3) responde: não tem boi novo para mais hambúrguer, tem desvio da carne in natura
As novas 24 mil toneladas de hambúrgueres que o Marfrig (MRFG3) produzirá anualmente não demandarão boi novo.
O que a unidade de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, já abatia, vai continuar abatendo.
“A capacidade de abate da unidade de Bataguassu é realmente de 1.250 animais. Sendo assim, não há previsão para aumentar esse número com relação a nova planta de hambúrguer na cidade”, destacou o frigorífico em pergunta do Money Times, feita ontem.
Vale dizer que a carne que irá para o moedor da nova instalação, inaugurada sexta, certamente será desviada da carne in natura que estava indo para a distribuição.
Nesse desvio, o grupo possivelmente está vendo mais vantagem em aumentar a industrialização, com a mesma oferta de carne, já que não comprará mais boi.
Em linha com o anunciado na inauguração, de ver o share dos industrializados aumentar dentro do faturamento – hoje respondendo por 15% – de carona na expansão do food service na contramão das deprimidas vendas das carnes em cortes.
A indústria, antes concentrada em Várzea Grande, no Mato Grosso, vai somar às 220 mil toneladas que é a cota mundial fabricada pelo Marfrig, a maior linha de hambúrgueres do mundo.
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