Marfrig (MRFG3): no futuro, se não for mais de ‘mercado único’, ação poderá ser defensiva
Dado o histórico da BRF (BRFS3) desde sua formação, resumido em mais ciclos de baixas, as baterias do mercado estão focadas no que está por vir da companhia daqui para frente, inclusive no curto prazo, com a entrada definitiva da Marfrig (MRFG3) no seu conselho e a assumida intenção de influenciar seus rumos.
Para o frigorífico controlado por Marcos Molina, ao menos no longo prazo está aberta uma possibilidade de que ações não sejam apenas de margens, mas também defensivas.
Se de fato as sinergias comerciais forem capturadas, com a diversificação do portfólio da Marfrig em aves e suínos – e seus preparados –, deverá criar mais resiliência à volatilidade de ‘mercado único’ (de bovino) e à dependência dos Estados Unidos.
Isso foi notado, inclusive, pela Standard & Poor’s (S&P), ao elevar a nota global de BB para BB+, embora tenha observado, também, que o perfil de negócios do player de carne bovina já é positivo para sua “categoria de rating”.
A ação da JBS (JBSS3) há muito figura entre ataque e defesa, nas recomendações de instituições que a cobrem. Há três dias o Bank of America (BofA) ratificou sua recomendação de defesa para a companhia, também pela sua diversificação de mercados.
Em ambientes macroeconômicos voláteis, ao menos a presença em vários segmentos ajuda a diluir os riscos e as oscilações acentuadas de preços das ações, mesmo considerando outras variáveis como endividamento.
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