Marfrig (MRFG3): Goldman Sachs eleva preço-alvo do frigorífico; veja recomendação
O Goldman Sachs elevou suas estimativas para o Ebitda da Marfrig (MRFG3) em torno de 10% para 2024, 2025 e 2026, por uma melhor visibilidade ao valor adicionado no portfólio do frigorífico na América do Sul.
Com isso, o banco elevou seu preço-alvo de R$ 18,10 para R$ 19,30 (potencial de alta de 5,5%) nos próximos 12 meses, baseado no valuation da soma-das-partes, mantendo a recomendação de compra. O ajuste também incorpora os resultados reportados no 3T24.
Entre os riscos de baixa para ação, os analistas destacam:
- Alta alavancagem;
- Uma queda cíclica mais longa do que o esperado na carne bovina dos EUA;
- Uma inflexão negativa abrupta no ciclo de lucros da BRF;
- Atividade inorgânica diluitiva;
- Potenciais embargos de exportação, proibições e/ou interrupções sanitárias;
- Potenciais litígios em regiões produtoras importantes, como os EUA e o Brasil;
- Uma valorização material do real;
- Deterioração macro geral e demanda global por proteína mais fraca do que o esperado.
Nesta quarta-feira (27), as ações MRFG3 subiram 2,46%, a R$ 18,75 — a segunda maior alta do Ibovespa (IBOV) no dia.
BofA vê bom ambiente para lucros de gigantes até 2025, mas recomenda apenas duas ações
Na semana passada, o Bank of America atualizou suas estimativas e preço-alvos para os frigoríficos do Brasil em sua cobertura, após fortes resultados no terceiro trimestre de 2024 (3T24). A instituição recomenda compra para JBS (JBSS3) (top pick) e Marfrig, além de neutro para BRF (BRFS3).
Segundo o banco, as empresas apontaram tendências positivas no curto prazo e possivelmente para 2025, já que a demanda sólida por proteínas deve dar suporte aos preços. Os baixos custos de ração continuam sendo um vento favorável para o frango.
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A JBS segue como a principal escolha do banco por uma combinação de diversificação, momentum e valuation, com um novo preço-alvo de R$ 50, valor que representa um potencial de alta de 43% até o final de 2025.
Ainda na avaliação do BofA, os dividendos de R$ 2,5 bilhões anunciados pela Marfrig não refletem o preços das ações. “Também vemos uma desalavancagem gradual, apoiada pelo caixa das operações e distribuída pela BRF. Ajustamos nosso preço-alvo de R$ 21,50 para R$ 21, considerando o pagamento integral de dividendos, e com WACC caindo 100 bps para 15,6% em beta menor. reiteramos a compra”. O novo preço-alvo representa uma alta potencial de 25% para o papel.