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Marfrig (MRFG3): BofA eleva preço-alvo com dividendos e acordo com Minerva (BEEF3) destravando valor; ação sobe 11%

19 ago 2024, 11:43 - atualizado em 19 ago 2024, 15:46
marfrig mrfg3
A alavancagem contínua para Marfrig deve desbloquear valor para as ações a partir da venda de ativos para Minerva e por dividendos da BRF (Montagem: Money Times)

O Bank of America atualizou sua recomendação para as ações da Marfrig (MRFG3), elevando o preço-alvo para o papel de R$ 18,50 para R$ 21,50.

Pesam na mudança o aumento do preço para BRF (BRFS3) de R$ 22 para R$ 24, que tem um impacto de R$ 1,2 para ação para Marfrig, além de uma menor dívida líquida, com as ações sendo negociadas com um alto desconto em relação à soma das partes em 34% e um maior fluxo de dividendos da BRF. Por volta de 15h45, o papel subia 11,87%, em R$ 14,42.

Apesar disso, o banco reduziu o Ebitda para Marfrig (ex-BRF) em 10% para o ano por margens mais fracas na US Beef no segundo semestre de 2024 e menores margens na América do Sul, dado o cenário desafiador fora do Brasil.

“Nosso Ebitda para 2025 está praticamente inalterado. Em uma base consolidada, aumentamos nossas estimativas em 12% em 2024 e 8,5% em 2025, dadas estimativas mais altas para a BRF. Seguimos construtivos para Marfrig, já que a alavancagem contínua deve desbloquear valor para as ações a partir da venda de ativos para Minerva e por dividendos da BRF”, explicam os analistas Isabella Simonato e Julia Zaniolo.

Quanto aos lucros, o momento é misto dado o ciclo negativo do gado nos EUA e altos preços do gado na Argentina, mas com margens sólidas no Brasil. No entanto, a empresa conseguiu superar e entregar margens entre 200 e 300bps acima do resto da indústria, dada sua integração vertical.



“Esta é uma estratégia que a empresa está começando a implementar na América do Sul, pois pretende ter uma integração vertical de 25% no gado e já aplicou R$ 2 bilhões em capital de giro no 1S24. Isso começará a render resultados no 2S24 (principalmente no 4T). Será importante monitorar o impacto nas margens de curto prazo e o impacto de médio prazo na redução da volatilidade das margens”.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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