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Marfrig (MRFG3) anuncia R$ 10 milhões para reformular pátios de motoristas em MT

02 abr 2024, 12:36 - atualizado em 02 abr 2024, 14:35
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No mês passado, a Marfrig teve um recurso negado em um processo de R$ 1,7 milhão, por jornada excessiva de trabalho dos motoristas (Montagem: Money Times)

A Marfrig (MRFG3) aprovou investimento para ampliação e aperfeiçoamento do pátio para estacionamento de caminhões e do ponto de apoio para os motoristas que passam por seu complexo industrial em Várzea Grande, Mato Grosso.

O projeto receberá investimento de R$ 10 milhões de reais, com previsão de entrega ainda em 2024. A iniciativa visa oferecer melhores condições para os profissionais de transporte no momento em aguardam carregamentos e descarregamentos de produtos. Diariamente, passam pela unidade de Várzea de 100 a 150 caminhões.

O projeto inclui melhorias nas vias de acesso à unidade e oferecerá a Casa do Motorista: espaço com banheiros com chuveiros; mesas para refeição; fogão e forno para preparar alimentos; água, mate e café; sofás para descanso; wi-fi; tomadas. A empresa ainda conta com refeitórios a preços acessíveis no local

“O trabalho dos motoristas é fundamental para a economia brasileira e para a Marfrig. A atuação desses profissionais faz rodar grande parte do fluxo logístico do país e é preciso buscar, sempre, aumentar a segurança e o conforto deles. Foi pensando nisso que a Marfrig aperfeiçoa sua infraestrutura para melhor receber os motoristas. É um tema que requer a atuação da empresa enquanto integrante da sociedade”, diz Fabricio Souza, diretor de Logística da Marfrig.

Marfrig tem recurso negado em processo de jornada excessiva

No mês passado, o frigorífico teve um recurso negado pela 2ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que impôs uma indenização por dano moral coletivo de R$ 1,7 milhão, em virtude de um processo por jornada excessiva de trabalho dos motoristas carreteiros sem o devido controle das horas devidamente trabalhadas. A decisão cabe recurso para Marfrig.

Os motoristas acusam a empresa de jornadas excessivas, muito acima das oito horas diárias. O Money Times entrou em contato com a assessoria da Marfrig, que ressaltou que a “decisão do TST é resultado de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho em março de 2012, relacionada ao controle da jornada de trabalho dos motoristas carreteiros, anterior à Lei 12.619/2012. A empresa irá recorrer da sentença”.

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