Frigoríficos

Marfrig conclui venda de R$ 2,9 bilhões em ações para que BNDES saísse da empresa

20 dez 2019, 19:33 - atualizado em 20 dez 2019, 19:33
Bife da Marfrig
Oferta dirigida: investidores pagaram um ágio de 5% na compra dos papéis (Imagem: Marfrig/Divulgação/Facebook)

A Marfrig (MRFG3) encerrou, nesta sexta-feira (20), a oferta pública primária e secundária de ações ordinárias, no valor de R$ 2,997 bilhões. A operação envolveu 299,718 milhões de ações, o que significa que o preço de colocação foi de R$ 10 por papel. O valor representou um ágio de 5,4% sobre o fechamento de hoje (R$ 9,49).

O montante, contudo, ficou abaixo do indicativo de preço do prospecto da operação, divulgado em 06 de dezembro. No documento, a empresa avaliava que, se os papéis fossem vendidos pela cotação daquele dia (R$ 11,10), o total seria de R$ 3,3 bilhões.

A operação serviu, sobretudo, para que o BNDES saísse da empresa, dentro da nova política de vender participações em companhias privadas acumuladas ao longo dos últimos anos.

Do total de 299,718 milhões de papéis negociados, 209,6 milhões constituíram a emissão secundária com ações vendidas pelo BNDES. Isso significa que o banco estatal embolsou pouco mais de R$ 2 bilhões.

Já o frigorífico informou que os recursos levantados com a emissão primária servirão para quitar dívidas a serem determinadas pela direção.

De acordo com o prospecto, poderiam participar do bookbuilding (a formação de preço da emissão) até 75 investidores institucionais brasileiras, mas apenas 50 teriam direito a comprar os papéis.

Veja, abaixo, a íntegra do comunicado da Marfrig.

Veja, abaixo, a íntegra do prospecto de distribuição da Marfrig.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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