Marcopolo (POMO3) mantém-se como candidato invicto para a nova carteira do Ibovespa — e outras 2 ações devem dar adeus ao índice
Na disputa pela entrada no grupo mais seleto da B3, a ação do Marcopolo (POMO3) segue como candidata invicta para integrar a ‘nova’ carteira teórica do Ibovespa, que entra em vigor a partir de janeiro de 2025. Pelo menos, de acordo com a segunda prévia divulgada nesta segunda-feira (16).
A possível inclusão da fabricante de ônibus no Ibovespa está entre as apostas do Itaú BBA.
Para a equipe de analistas liderada por Daniel Gewehr, POMO3 está ultrapassando o limite do índice de negociabilidade estabelecido pela metodologia do Ibovespa — o que favorece a inclusão do papel na carteira teórica.
Para entrar no índice, a B3 não leva em conta o desempenho das ações para incluir ou excluir ações na carteira do Ibovespa e em outros índices setoriais.
O que vale no cálculo das ações elegíveis são critérios como o volume de negociação e o status da empresa — companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 não são elegíveis, por exemplo.
Mas para dar o lugar a Marcopolo (POMO3), outras duas ações devem ser excluídas da composição do principal índice da bolsa brasileira: Alpargatas (ALPA4)e Eztec (EZTC3), assim como a primeira prévia, divulgada no início do mês.
Com as mudanças mantidas, a nova carteira teórica vai contar com 85 papéis de 82 empresas brasileiras.
O rebalanceamento da carteira teórica acontece a cada quatro meses. Vale lembrar que a B3 ainda divulga mais uma prévia do Ibovespa antes da nova carteira entrar em vigor, em 2 de janeiro.
Vale lembrar que, nesta segunda-feira (16), as ações da Automob (AMOB3) estrearam na B3 e passaram a integrar o Ibovespa junto com Vamos, com a cisão de negócios entre as empresas.
Os pesos-pesados do Ibovespa
Os setores de commodities e bancos continuam sendo os de maior peso na ‘nova’ carteira do Ibovespa.
As ações da Vale (VALE3) seguem na liderança como as de maior peso no índice, seguidas por Petrobras, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.
Confira a seguir o top 10 em participação na nova carteira — esses dez ativos, somados, respondem por 50% do Ibovespa:
- Vale ON (VALE3): 11,741%
- Petrobras PN (PETR4) : 8,309%
- Itaú Unibanco PN (ITUB4): 7,030%
- Petrobras ON (PETR3): 4,949%
- WEG ON (WEGE3): 3,601%
- Banco do Brasil ON (BBAS3): 3,429%
- Eletrobras ON (ELET3): 3,110%
- Bradesco PN (BBDC4): 3,055%
- Sabesp ON (SBSP3) : 3,007%
- Ambev ON (ABEV3): 2,829%