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Marcelo Sampaio: “Hashdex avança nos Estados Unidos e na Europa para se tornar referência global em criptoativos”

26 set 2022, 10:00 - atualizado em 24 set 2022, 11:34
Comandada por Marcelo Sampaio (CEO), gestora brasileira Hashdex ganhou destaque global após lançar o primeiro ETF de criptos do mundo em 2020 (Divulgação)

A gestora brasileira Hashdex surgiu com a missão de ser a principal ponte entre o mercado financeiro tradicional e o universo dos criptoativos. Comandada por Marcelo Sampaio (CEO), ganhou destaque global após lançar o primeiro ETF de criptos do mundo em 2020 – na Bolsa de Valor de Bermuda (BSX) – e por criar um índice que investe no mercado de ativos digitais em parceria com a Nasdaq.

Pioneira, a companhia também lançou o primeiro ETF cripto do Brasil, o popular HASH11. Atualmente, possui outros cinco ETFs de cripto na B3, com diferentes estratégias de investimento no mercado de criptomoedas. São eles: BITH11, ETHE11, WEB31, META11 e DEFI11.

Recentemente, a gestora expandiu sua atuação na América Latina e lançou, em parceria com o BTG Pactual, o primeiro fundo de criptomoedas do Chile. A gestora também recebeu aprovação para lançar produtos de investimento na União Europeia e já negocia produtos em diversos países do continente europeu, como França e Alemanha.

Além disso, lançou na última semana, nos Estados Unidos, o Hashdex Bitcoin Futures ETF. Disponível  na bolsa NYSE, é o primeiro ETF do mundo negociado exclusivamente sob o Securities Act de 1933 (lei de 33). Na entrevista abaixo, Sampaio detalha a estratégia da empresa no Brasil e no mundo. Confira:

1 – Qual o principal objetivo que motivou a expansão internacional da Hashdex?

Queremos levar produtos de cripto seguros e regulados para todos os continentes. Acreditamos que todo investidor precisa ter ao menos uma pequena porcentagem de criptomoedas na carteira. Entendemos que a tecnologia blockchain representa uma mudança sem precedentes para o futuro e, também, é uma excelente oportunidade de investimento. Isso nos motiva a avançar cada vez mais na internacionalização da nossa operação.

2 – A Hashdex foi pioneira ao lançar nos Estados Unidos o primeiro ETF de Bitcoin que segue a Lei de 33. O que esse movimento representa para a empresa e para o mercado cripto global?

Trata-se de um produto histórico, que aproxima o investidor norte-americano do mercado de ativos digitais com uma maior segurança e qualidade. Por estar inserido na Lei de 33, este ETF abre precedentes para o lançamento de fundos negociados em bolsa que investem direto em criptomoedas – como o HASH11, no Brasil. Ser uma empresa brasileira que consegue realizar uma conquista deste tamanho é de extrema relevância. Trabalhamos para posicionar a Hashdex como uma empresa global e disruptiva. Entretanto, não esquecemos do nosso DNA brasileiro – que muito nos orgulha.

3 – Nesse momento de inverno cripto, a Hashdex consegue captar investimentos via ETFs e fundos?

Sim, continuamos com uma forte captação mesmo neste período de dificuldade no mercado. A Hashdex, inclusive, é a gestora líder em captação global com ETFs de índices cripto. Somente no primeiro semestre de 2022, segundo dados da Bloomberg, recebemos US$ 117,9 milhões (R$ 637,8 milhões). Quando analisamos esse dado, ficamos contentes por ver uma empresa brasileira como destaque no mercado global.

 4 – Como você enxerga a regulação para os criptoativos? É possível dizer que o Brasil é pioneiro neste segmento?

Acompanho a evolução e as mudanças atentamente. O Brasil é um dos países que mais vem avançando na regulação cripto. Isso ajuda a nos posicionar na vanguarda global do segmento de ativos digitais. Vale ressaltar que, via Hashdex, construímos uma estrutura que pode impulsionar nossos produtos –  justamente por estarmos dentro de todas as regras e normas exigidas pelos órgãos competentes.

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