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Máquinas de mineração cripto na Mongólia são alvo de repressão governamental

28 ago 2020, 8:25 - atualizado em 28 ago 2020, 8:25
A região é conhecida por seus baixos custos por energia elétrica, ou seja, um ambiente perfeito para a mineração de bitcoin, que depende de energia de custo-benefício (Imagem: Facebook/Bitfarms)

21 fazendas de mineração de bitcoin, incluindo as da Bitmain, da Ebang e da China Telecom na região da Mongólia, terão maiores custos de eletricidade após uma medida repressiva do governo local.

O Departamento de Tecnologia Industrial e da Informação da Mongólia emitiu um comunicado ao Inner Mongolia Power Group nessa segunda-feira (24), afirmando que 21 fazendas de mineração de bitcoin deixassem de obter descontos em energia porque estavam se passando por empresas de “big data” e computação em nuvem para obterem benefícios de energia.

Como resultado, custos de eletricidade para essas fazendas poderão aumentar em 0,1 yuan (ou US$ 0,015) por kilowatt/hora (kWh), disse Kevin Pan, CEO da Poolin, à CoinDesk.

O atual custo de eletricidade para fazendas de mineração na região varia entre 0,26 e 0,28 yuan (US$ 0,038 e US$ 0,040) por kWh.

Um custo maior por eletricidade, por sua vez, irá resultar em maiores custos de operação para essas fazendas de mineração. Se uma fazenda de mineração operar a uma capacidade de 10 mil kWh, isso resultará em mais US$ 3.360 em custos operacionais por dia.

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