Maquete do Museu Nacional concorre para virar brinquedo Lego
Um projeto de maquete do Museu Nacional, destruído por um incêndio em setembro do ano passado, está concorrendo em um concurso para se tornar brinquedo Lego. Para isso ocorrer, a proposta precisa receber 10 mil curtidas no site da empresa dinarmaquesa.
A maquete em 3D foi apresentada pelo publicitários paulistas Caio Gandolfi e Diego Ferrite. Apesar de nunca terem visitado o Museu Nacional, a dupla descobriu que a Lego Ideas, dona do brinquedo, aceita projetos de pessoas físicas com possibilidade de virar brinquedo no futuro e decidiram montar a proposta sobre o museu como forma de ajudar na reconstrução.
“A gente ficou meio chocado quando tudo aconteceu e foi aí que surgiu a ideia de começar a pensar como podiámos ajudar na reconstrução do Museu Nacional mesmo de longe”, disse Caio Gandolfi.
Até o momento, o projeto já recebeu 9,7 mil votos. A votação popular está aberta até agosto de 2020. Se o total de votos for alcançado antes, a votação será encerrada.
Projeto de maquete do Museu Nacional concorre para virar brinquedo Lego.
Caso ganhe 10 mil curtidas no site, vai virar um brinquedo e todos os royalties das vendas do produto serão repassados ao fundo de reconstrução do Museu Nacional.
Para votar: https://t.co/Hbw5OUwCsI pic.twitter.com/klC06XxHFL— Museu Nacional/UFRJ (@MuseuNacional) January 14, 2019
Depois da votação, um comitê interno da Lego vai analisar se a maquete poderá ser produzida em peças do brinquedo. “Se a gente conseguir as 10 mil curtidas e se o brinquedo for para a rua, todos os royalties cedidos para a gente serão encaminhados para o fundo de reconstrução do Museu Nacional”. Os dois publicitários já se comprometeram formalmente com o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
O incêndio destruiu a maior parte do acervo museu, formado por 20 milhões de objetos históricos, artísticos e culturais reconhecidos como patrimônios brasileiros, entre os quais se destacam o fóssil do maior dinossauro já encontrado na América do Sul e o crânio da habitante mais antiga das Américas, Luzia. “Eu nunca vou poder ver as coisas que foram perdidas para sempre, mas o prédio do museu em si ainda pode ser reconstruído e a gente não pode deixar perder isso”, afirmou Gandolfi.