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Manter XP no portfólio agrega valor para a Itaúsa, apontam analistas

02 jun 2021, 20:43 - atualizado em 02 jun 2021, 20:47
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Para o Inter Research, a participação na XP Part irá gerar valor para a Itaúsa (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O processo de cisão da participação do Itaú (ITUB4) na XP Inc. (XP) está nos últimos ajustes. O Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, já deu o aval para a operação.

Com isso, todos os acionistas do Itaú passam a ter direito a uma fatia da XPart equivalente ao que o banco possui.

A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o banco, deterá 37,32% da XPart, equivalentes a 15,12% de participação no capital total da XP Investimentos.

O acordo prevê ainda para os acionistas de Itaú, BDR’s da XP Inc. e aos acionistas controladores do Itaú (IUPAR e Itaúsa) ações classe A da XP.

Num breve exemplo, a relação de troca seria: 1 BDR da XP para cada 47,17 ações da XP Part.

O recebimento das BDR’s da XP está condicionado à aprovação da incorporação em assembleia de acionistas, tanto da nova empresa XP Part, quanto da XP, que estão estimadas para ocorrerem na metade do 2º semestre deste ano.

Para o Inter Research, a participação na XP Part irá gerar valor para a Itaúsa.

Com isso, a corretora elevou a recomendação de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 13,00, potencial de alta de 19%.

No caso do Itaú, a corretora manteve a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 29,53.

“Em nossa opinião, como o nosso valuation para o Itaú Unibanco já considera a saída da XP do balanço e dos resultados por equivalência patrimonial”, concluiu.

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