Manter-se ativo no mercado profissional é um dos caminhos para a longevidade, diz especialista
Não é surpresa que o número de pessoas idosas vem crescendo ultimamente. Dados recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelaram que essa parcela da população já soma 705 milhões, superando o número de crianças de até quatro anos. A projeção para 2050 é de que a proporção seja de duas pessoas acima de 65 anos para uma entre zero e quatro anos.
Diante dessa nova tendência mundial, as relações no mercado de trabalho devem mudar nos próximos anos, já que um dos caminhos para viver mais é se manter ativo, segundo o neurocientista Jô Furlan.
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“Em pesquisas acadêmicas, observei como as pessoas têm uma queda importante de suas condições mentais (capacidade cognitiva) quando reduzem drasticamente ou param com suas atividades, em especial as profissionais”, explica o especialista.
Para Furlan, pessoas com experiência de vida apresentam maiores condições de continuar produzindo e gerando resultados nos dias de hoje. O que acontece é que as oportunidades no âmbito profissional vão se tornando escassas, o que os força a abrir seus próprios modelos de negócio.
Empreendedorismo Sênior
O programa Empreendedorismo Sênior surgiu de uma parceria feita por Furlan e o empresário Paulo Sérgio Souza, e tem como principal objetivo ajudar a população mais idosa a se manter ativa. “Estamos ajudando pessoas a aproveitarem a fase como uma grande oportunidade para fazerem o que sempre quiseram, algo que lhes dê mais prazer e, de quebra, proporcione uma nova fonte de renda”, afirma o neurocientista.
Souza também destaca outros benefícios do programa, que vão desde a prevenção de doenças, como demência, síndrome do pânico, ansiedade e depressão, a rendimento financeiro: “É algo que, sobretudo, impacta diretamente na economia do país, com geração de receitas provenientes de tributos e empregos”, pontua o empresário.