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Makro está perto de fechar venda de lojas ao Grupo Muffato e deixar o Brasil

25 jul 2022, 11:36 - atualizado em 25 jul 2022, 18:19
Markro
Acertado o acordo com o Grupo Muffato, o Makro deixará de operar no Brasil (Imagem: Facebook/Makro)

Um acordo para a venda de 24 lojas do atacadista Makro, controlado pelo grupo holandês SHV, para o Grupo Muffato pode ser acertado nas próximas semanas, apurou o Valor Econômico.

De acordo com o jornal, a transação inclui os pontos de venda, a sede da companhia e o centro de distribuição localizado em Cajamar (SP).

A venda, se concluída, marca a entrada do Muffato na capital paulista.

O grupo holandês avaliava a transação em torno de R$ 3 bilhões.

Fim do Makro no Brasil

O desinvestimento das lojas restantes do Makro chega no momento em que o setor de varejo alimentício, em especial o segmento de atacarejo, acirra a competição.

Em 2020, o Makro vendeu a maior parte de suas lojas para o Carrefour Brasil (CRFB3). Na ocasião, foram vendidas 29 unidades pelo valor de R$ 1,95 bilhão.

O Makro acabou se desfazendo de mais algumas lojas, mantendo na época os 24 pontos de venda que restavam em São Paulo. Acertado o acordo com o Grupo Muffato, o Makro deixará de operar no Brasil.

O Makro atua no mercado brasileiro desde 1972, mas também opera em outros três países da América do Sul: Argentina, Colômbia e Venezuela.

O Grupo Muffato, potencial comprador das 24 lojas restantes da marca, surgiu na década de 70, no Paraná. Entre suas operações, o Muffato conta com dois atacados, quatro centros de distribuição, postos de combustível, dois e-commerce (Shopfato e Super Muffato), dois shoppings (Total, em Ponta Grossa, e Parque Shopping, em Presidente Prudente), além da TV e Rádio Tarobá.

Administrador das bandeiras Supper Muffato e Max Atacadista, esta última voltada ao segmento de atacarejo, Muffato atua em 31 cidades do Paraná e interior de São Paulo.

As ações do Assaí (ASAI3), que começaram o dia no positivo, fecharam em queda de 0,96%, a R$ 15,50.

O Carrefour subiu 0,41% no pregão, a R$ 17, enquanto o Pão de Açúcar (PCAR3) derreteu 7,04%, cotado a R$ 15,71, depois que o JPMorgan rebaixou a recomendação de “compra” para “neutra” e cortou em 45% o preço-alvo, para R$ 21.

Matéria atualizada às 18h18 de segunda-feira (25) para atualização de cotações.

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