Senado

Major Olímpio desiste de candidatura e declara apoio a Simone Tebet

01 fev 2021, 18:00 - atualizado em 01 fev 2021, 18:00
Major Olimpio
O senador disse que a renúncia seria positiva para o debate em segundo turno e pelo bem da democracia (Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Em discurso no Plenário, o senador Major Olímpio (PSL-SP) renunciou nesta segunda-feira (1º) à sua candidatura para a Presidência do Senado e declarou apoio à candidata Simone Tebet (MDB-MS).

O senador disse que a renúncia seria positiva para o debate em segundo turno e pelo bem da democracia.

Para que possamos ter na primeira vez na história do Senado, uma mulher corajosa e firme, para conduzir esse processo e que possa gerar uma reflexão em cada um dos senhores neste momento.

Para dizer às mulheres desta Casa, que vivem falando em empoderamento, e merecem ter esse empoderamento — anunciou.

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Segurança pública

O senador defendeu também o prosseguimento de pautas como a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Toga e a criação de uma comissão que debata sobre segurança pública.

—  Se eu sentasse nessa cadeira, em havendo caso concreto, sem personalizar, tomaria todas as providências do ofício de presidente, que não é resolver o impeachment, mas levá-lo ao Plenário e deixar, de forma absoluta, que o Plenário seja soberano, da mesma forma a CPI Lava Toga — afirmou Major Olímpio.

Pandemia

O parlamentar também criticou a postura da Casa, de não suspender o recesso dos senadores para ajudar no combate aos agravantes gerados no cenário da pandemia.

— Mais de 220 mil mortos e nós estávamos em recesso, nós estávamos descansando, porque não era oportuno trazer os parlamentares? Para não acirrar a disputa [à presidência do Senado]. Pessoas morrendo asfixiadas em Manaus, negacionismo criminoso de presidente da República e de ministro da Saúde inescrupuloso — declarou.

Candidatos e votação

Após a renúncia de Major Olímpio, Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS) restaram dois candidatos: a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa, para que o candidato seja eleito é necessário que o parlamentar obtenha a maioria absoluta dos votos, ou seja, 41 votos.