Mais uma varejista abre o ‘bico’ e pede proteção contra dívidas, que chegam a R$ 244,5 mi
A rede varejista Amaro solicitou um pedido de recuperação extrajudicial, quanto a empresa faz o acordo diretamente com seus credores. De acordo com a Agência Estado, as dívidas somam R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.
Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a companhia cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas”.
Além disso, a empresa solicita que as ações sejam paralisadas por 180 dias.
- Enquanto o “fantasma” da crise parece assombrar o varejo nacional, uma ação do setor caminha no sentido contrário: além de resultados excelentes no 4T22, essa “joia da bolsa” pode valorizar até 79%, segundo analista. [CLIQUE AQUI PARA CONHECER]
Crise vem de longe
Segundo noticiou o Valor, a Amaro já vinha buscando possíveis compradores. De acordo com o jornal, até o Mercado Livre foi sondado.
Ainda segundo a apuração, Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3) também foram procuradas, mas sem interesse. A empresa contratou a Alvarez & Marsal para cuidar da sua reestruturação.
Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover a integração do comércio físico com o digital.
A crise da Amaro se junta a outras varejistas, como Marisa (AMAR3) e Tok&Stock, que sofrem em meio à alta dos juros somado ao elevado endividamento.
Com Agência Estado